sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A diferença entre o medo e a fobia

Duas reações bem distintas

As reações como o medo e a fobia, apesar de parecerem a mesma coisa, são duas situações bem diferentes.

Segundo Rita Calegari, chefe do departamento de psicologia do Hospital São Camilo-Pompeia, na zona oeste da capital paulista, sentir medo é uma reação de autopreservação que não deve ser combatido nem eliminado por se tratar de algo saudável e importante para a nossa sobrevivência.

A fobia, segundo Rita, é semelhante ao medo, mas aparece de forma excessiva, sendo que nela existe um nível de ansiedade incontrolável que acaba por interferir na vida cotidiana da pessoa. Mesmo assim, o fóbico não reconhece que seu medo é excessivo. Muitas vezes a fobia não é encarada como uma doença, e sim como falha do caráter e da personalidade.

Existem, no entanto, aqueles que não têm medo, apenas apresentam uma mudança de humor. Seus portadores são bipolares, ou seja, possuem duas polaridades: uma de depressão e outra de agitação psicomotora. A pessoa acaba por perder a noção do medo e do perigo.

Rita afirma que a ansiedade sempre está envolvida em algum nível. Segundo a profissional, para tratar esse mal, assim como a Síndrome de Pânico, são necessários o uso de alguns medicamentos como antidrepressivos e ansiolíticos, além da prática da terapia. A Síndrome do Pânico é um transtorno involuntário que provoca algumas reações como: taquicardia, sudorese, tremores, vertigens e sensação de desmaio. Essa síndrome é de difícil diagnóstico e acaba por causar grandes mudanças na rotina do paciente por não poder prever quando vai acontecer.

Os fóbicos são considerados pessoas inteligentes, responsáveis, sensíveis e com uma certa tendencia de serem controladoras e detalhistas. "Essas pessoas passaram, em algum momento de suas vidas, por alguma experiência de morte. São indivíduos metódicos, sistemáticos e controladores", declarou Rita

Esses transtornos surgem diante de algum fato estressante que ocorre na vida do paciente, por isso, é importante diagnosticar o quanto antes, não desprezando os sintomas.

Fonte: Abril
Fonte: CRP-01

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