segunda-feira, 20 de abril de 2009

GAYS NO DIVÃ

Artigo muito importante e abordado de uma forma bastante acessivel é o que trata este trabalho jornalistico de DANILO CASALETI da REVISTA ÉPOCA(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI69119-15257,00-GAYS+NO+DIVA.html)
Pesquisa realizada na Inglaterra mostra que um em cada seis terapeutas usa práticas para "curar" a homossexualidade de seus pacientes. Especialistas ouvidos por ÉPOCA refutam esse tipo de tratamento, que pode ser perigoso para quem busca conviver com sua sexualidade
Danilo Casaletti


(...)Segundo Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora geral do ProSex (Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo), todo homossexual que for egodistônico, ou seja, que não aceitar sua condição sexual e tiver conflito em relação à sua sexualidade pode ser tratado por um psiquiatra ou terapeuta. Não para reverter ou mudar a sua tendência, mas para tentar se adaptar à sua condição. Essa é a orientação da OMS, que há 15 anos tirou da homossexualidade o status de "doença mental". ”Todos os tratamentos aplicados até então para curar um homossexual não davam certo, pelo contrário, tornavam a situação dele ainda mais crítica”, diz Carmita.

Para ela, a tentativa de "reverter" a homossexualidade de um paciente acabava por deixá-lo mais confuso. “Esse tipo de tratamento cria um conflito entre o que ele deseja ser e o que ele consegue ser”, afirma a psiquiatra. Para Carmita, nos dias atuais, um profissional de saúde não pode fazer uma escolha de como tratar um homossexual, uma vez que existe um consenso, uma diretriz da OMS que diz que não existe uma doença e, portanto, não há uma cura para ela.
“Um psiquiatra não pode optar por reverter ou não a homossexualidade de um paciente. Ele precisa trabalhar para que seu paciente se sinta confortável com a sua orientação sexual”, diz.

Para Carmita, o resultado da pesquisa mostra que alguns profissionais ainda pensam e atuam dentro do parâmetro antigo, quando a homossexualidade era considerada uma doença e a reversão era perfeitamente aceita. Bastante praticada entre as décadas de 50 e 60, a tentativa de "curar" a homossexualidade era tida como viável porque se acreditava que o comportamento psicológico era decisivo para a orientação sexual.

ASSEDIO MORAL


Boa Tarde!

Recomendo que leiam o texto publicado pela Revista ÉPOCA que trata da questão do Assedio Moral. Este artigo jornalistico tem o objetivo de esclarecer as questões que envolvem esta situação profissional dos dias de hoje e o que é considerado pela Justiça Trabalhista. Para ler o conteudo da revista por inteiro basta clicar no Link a partir do titulo acima.
Como exemplo a jornalista Martha Mendonça e Maria Laura Neves apresentam o seguinte caso:
"As mãos da bancária carioca Viviane Barros, de 38 anos, ainda tremem quando ela fala sobre o assunto. Levanta a voz revivendo diálogos passados, alternando fúria e tristeza ao contar sobre os dois – longos – anos em que sofreu humilhações diárias no trabalho. O que começou com pressão por metas de vendas terminou em insultos e ironias que atropelaram sua auto-estima.
Funcionária de um grande banco desde os 18 anos, Viviane foi escriturária, caixa e fazia trabalhos de gerência quando, em 2005, uma nova chefe assumiu sua agência. A partir daí, ela conta, sua vida virou um inferno. Era alvo de broncas e xingamentos, inclusive diante do público. Certa vez, foi acusada de desaparecer com algumas cédulas. O caso não foi levado adiante, mas causou-lhe vergonha e revolta. “Depois de 20 anos dedicados ao banco, não merecia isso”, diz. A chefe foi além. Viviane foi colocada em funções abaixo de sua qualificação (como cobrança por telefone) e isolada num setor que não era o seu. Entrou em depressão. Engordou 40 quilos – o que a fez ter de agüentar indiretas ferinas sobre seu peso. Por fim, foi demitida e praticamente expulsa do local de trabalho, não podendo levar sequer sua agenda de telefones. Na Justiça, ela conseguiu ser reintegrada, mas as humilhações não cessaram. Entrou com uma ação, ainda não julgada, por uma indenização de R$ 50 mil por tudo o que passou.
A história de Viviane é um típico caso de assédio moral, ou “terror psicológico no trabalho” – a terceira hipótese entre os processos por danos morais julgados no país. Segundo escritórios de advocacia nessa área, as ações desse tipo quintuplicaram nos últimos dois anos.
Um levantamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) mostrou que, apenas no primeiro semestre deste ano, 194 processos foram parar ali na última instância da Justiça trabalhista. O que chega ao TST é uma pequena amostra do total.
Acadêmicos e cientistas estão atentos à gravidade do problema. Em um congresso mundial sobre o assunto, em junho, no Canadá, foi criada a Associação Internacional sobre Assédio no Trabalho, da qual os pesquisadores brasileiros fazem parte.
Link Original de acesso:

DICA DE LEITURA - PSICANALISE E BUDISMO


Bom dia!

A Editora Casa do Psicologo está lançado a obra: PSICANALISE E BUDISMO de Denise Vieira.
Para acessar o Site da Editora basta clicar no título acima.


sábado, 11 de abril de 2009

SEGURO DESEMPREGO

Bom dia!
Terão direito a nova parcela de seguro desemprego os que foram demitidos em Dezembro/08, conforme orientação oficial do governo.
Recomendo acessao o SITE do MTBe para consultar a legislação pertinente ao tema.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

DNA DA MALDADE

o DNA da maldade existe?
Materia publicada pela REVISTA VEJA trata da questão da maldade humana. Interessante para refletir e pesquisar. Espero que todos apreciem a abordagem cujo tema está muito em foco nos dias de hoje.
Este é o link da Revista Veja para ler a materia: http://veja.abril.com.br/090408/p_088.shtml

Leia a introdução da materia: Autor Jeronimo Teixeira
"A morte de uma menina de 5 anos aparentemente jogada da janela do 6º andar já seria por si só brutal – mas o caso é tanto mais chocante porque o pai da garotinha aparece como suspeito do crime (veja a reportagem).
Os brasileiros que se comoveram com o assassinato de Isabella Oliveira Nardoni acabavam de ser expostos a outra crônica de horrores: a empresária Sílvia Calabresi Lima, de Goiânia, torturava cotidianamente uma menina de 12 anos em sua área de serviço. Ao lado desses casos tenebrosos, outras barbaridades despontam no noticiário: a garota que pulou da janela do 4º andar para fugir do pai agressor, as crianças que ganharam bolo envenenado da vizinha, o bebê jogado no lago. Essa sucessão de fatos macabros traz a incômoda lembrança de uma constante da história humana: a maldade.
O mal está presente em toda parte. Na grande arena da política internacional pode-se divisá-lo no genocídio de Darfur, na repressão política em Cuba e no Tibete, no terrorismo da Al Qaeda e das Farc, na leniência do governo americano com práticas de tortura. Esse tipo de mal é mais assimilável, pois se esconde atrás de razões de estado e de pretensas causas nobres.
Mas como metabolizar na alma o mal doméstico, que vem nu, sem disfarces, sem o véu de sofismas que poderiam desculpá-lo e torná-lo suportável pela racionalização de sua origem?
Como entender que o sorriso lindo e angelical de Isabella possa ter sido substituído pela máscara da morte no frescor de seus 5 anos de vida? Esse tipo de mal não cabe sequer na aceitação de que coisas ruins podem acontecer a pessoas boas. Esse tipo de mal parece ser uma zona de sombra que aprisiona a alma humana. Esse tipo de mal simplesmente existe. Isso é o que o torna mais assustador.