sexta-feira, 29 de junho de 2007

Mudança – Processo Paulatino


Quem controla as suas palavras é sábio e quem mantém a calma mostra que é inteligente.

Pv 17:27
Rei Salomão

A afirmativa do Rei Salomão vem em boa hora, pois, esta conduta é muito importante quando tomada quer seja no ambiente organizacional, familiar, entre outros. No tocante ao ato em si deveremos considerar que o processo de percepção individual frente ao ambientes – fatos, coisas, situações - envolve alguns aspectos essenciais, pois é com estes que teremos facilidade ou não para agir com mais tranqüilidade.

Analisando estes pontos lembrei de duas teorias que tive oportunidade de estudar in passant que era a TEORIA de CAMPO de Lewin que afirmava que o comportamento é derivado da totalidade dos fatos e eventos coexistentes em determinada situação. As pessoas comportam-se em face de uma situação total envolvendo fatos e eventos que constituem seu ambiente. (grifo meu). Um outro ponto elencado pelo autor refere-se a que os fatos têm uma característica de um campo dinâmico e também de forças, aonde cada fato tem uma inter-relação dinâmica com os demais, influenciando-os ou sendo influenciado por eles. Ou seja, o resultado de tudo seria o que ele chama de campo psicológico.

Em síntese: o campo psicológico é o espaço de vida que contém a pessoa e seu ambiente psicológico. Ele (o ambiente) representaria o que o individuo percebe e interpreta acerca de seu ambiente externo.

Festinger utilizou-se da TEORIA da DISSONANCIA COGNITIVA para explicar que o individuo procurar ter uma conduta que reflita o estado de consonância ou consistência (coerência) com ela mesma. Se o individuo possui uma cognição sobre si mesma e sobre seu ambiente que são inconsistentes entre si irá desencadear uma dissonância cognitiva, ou seja, ela em termos gerais vai desencadear várias inconsistências na conduta dele. Em síntese quando há um conflito ou inconsistência (entre o que eu penso e faço) haverá uma dissonância.

Entendo que entre o pensar e fazer, ou seja, ter uma atitude adequada para um evento social ou outra expressão que queiram utilizar demanda a movimentação desse conjunto de fatores, acrescidos no dizer de Freud daquilo que também compõem a estrutura do superego, que são as regras, valores assimilados pelo individuo.

Portanto, o processo de mudança individual que também irá refletir-se no comportamento social não é tão simples de acontecer, ele é profundo e paulatino. Se nos dispuser a promovermos o nosso momento de mudança nunca é tarde.



Referencias:

FESTINGER, Leon. A theory of congnitive dissonance. Stanford: Stanford University Press, 1957
LEWIN, Kurt. Principles of topological psychology. New York: McGraw-Hill, 1936.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Retificação Artigo postado hoje

Prezados leitores,

O texto que foi postado na manhã de hoje, 27/06/2007 não é de minha autoria. Ele foi extraido deste link: http://www.algosobre.com.br/psicologia/o-que-e-psicotecnico.html.
Este ponto é para esclarecer, pois, se voce clicar no artigo ele automaticamente irá abrir esta pagina.

Atenciosamente,
FabricioMenezes
Psióologo

Teste Psicotécnico


Fonte: http://www.algosobre.com.br/psicologia/o-que-e-psicotecnico.html

“Dialético é aquele que tem uma visão do conjunto, não-dialético é o que não tem” (Platão)
Embora a expressão Exame Psicotécnico esteja fortemente associada a concurso público e a exigência legal para habilitação de motorista, o psicotécnico é um tipo de avaliação psicológica que se realiza, de modo geral, nas indústrias e organizações. Na verdade, trata-se de um processo que pressupõe a utilização de recursos para abordar os dados psicológicos de forma sistemática, através de métodos e técnicas orientados para a resolução do problema (CUNHA, 1993), ou identificação das diferenças individuais. Esse tipo de exame se realiza por meio de entrevista, testes psicológicos, questionário, autobiografia, dinâmica de grupo, etc. No caso de inaptidão temporária, em concurso público, e mediante solicitação judiciária, se realiza a entrevista chamada de Devolutiva. Esta, no entanto não garante a reinserção do candidato no páreo seletivo, apenas atenua, dentro do possível, a frustração em relação a esse resultado.
O Teste Psicológico é um dos instrumentos mais conhecidos da psicologia e representam o único campo de atuação privativa do psicólogo (HUTZ e BANDEIRA, 2003). Ou seja, em outras palavras o teste psicológico é de uso exclusivo do psicólogo. Salvo a exceção do estagiário de psicologia que esteja sob a supervisão de um psicólogo, nenhum profissional de outra área pode lançar mão do material de teste psicológico, sob pena de sofrer punição. Um teste psicológico se define como sendo uma amostra objetiva e padronizada de um comportamento, cuja função implica em mensurar diferenças entre indivíduos e suas reações, em situações diversas (CFP, 2000). E também como um procedimento sistemático para observar o comportamento e descrevê-lo com a ajuda de escalas numéricas ou categorias fixas (CRONBACH apud PASQUALI, 2001). Em qualquer área do contexto psicológico, o teste sempre consistirá em um instrumento auxiliar do psicólogo e que, para gerenciá-lo, requer do mesmo treinamento e conhecimentos específicos.
A entrevista é utilizada nas mais diversas profissões, e consiste em mais um outro instrumento indispensável nas diversas áreas de atuação do psicólogo. No processo seletivo, a Entrevista Psicológica tem como função básica oferecer subsídio ao examinador (psicólogo), a respeito do examinado ou testado (candidato). Ou seja, como afirma Gil (1999) a entrevista é “uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação”(p.117). E “o que nos guia numa entrevista, do mesmo modo que em um tratamento, não é a fenomenologia reconhecível, mas o ignorado, a surpresa” (GOLDER, 2000, p. 45). Mais do que delinear um plano de ação, a entrevista, em si mesma, se constitui numa modalidade avaliativa. Entretanto, apesar de sua relevância, não se pode desconhecer a subjetividade de interpretação do entrevistador, na qual estão inclusos seus valores, estereótipos, preconceitos, etc. Segundo Augras (1994), “assumir a própria subjetividade não é substituir as suas problemáticas aos conflitos do paciente. É reconhecê-la para delimitá-la, transformando-a em ferramenta para a compreensão do outro”(p.14). Assim, para neutralizar prováveis interferências, o psicólogo planeja e sistematiza essa peça de trabalho, do mesmo modo com o qual procura objetivar os indicadores do perfil profissiográfico.
A entrevista psicológica funciona como uma situação onde se observa parte da vida do candidato ou paciente, porém, nesse contexto não consegue emergir a totalidade do repertório de sua personalidade. A entrevista não pode substituir e nem excluir outros modalidades de investigação mais extensa e profunda, a exemplo da psicoterapia ou do tratamento psicanalítico que demanda tempo, e favorece a emergência de certos núcleos da personalidade. Esse tipo de assistência, também não pode prescindir da entrevista. Geralmente, a entrevista é alvo de crítica por apresentar lacunas, dissociações e contradições que levam alguns pesquisadores a considerá-la um instrumento pouco confiável. Porém, como salienta Bleger (1980), essas dissociações e contradições fazem parte dos indivíduos que, ao refleti-las, a entrevista oferece condições para que as mesmas sejam elaboradas. Este questionamento psicológico pode ser também um processo grupal, ou seja, com um ou mais entrevistadores e/ou entrevistados. No entanto, este é sempre em função da sua dinâmica, um fenômeno de grupo, mesmo que seja com a participação de um entrevistado e de um entrevistador. Enfim, desde que bem estruturada e corretamente conduzida a entrevista psicológica respalda o psicólogo no fechamento das suas considerações.
No que se refere ao uso dos testes psicológicos, sua escolha no exame psicotécnico ocorre de acordo com a descrição das tarefas do cargo em questão, formando, assim, um conjunto de testes: objetivos (inteligência, aptidão, etc.), de personalidade (projetivos), que compõem a chamada Bateria de Testes Psicológicos. Esta, por sua vez, tem como finalidade captar uma série de condutas, em decorrência dos variados estímulos a que o testando é submetido. Os testes psicológicos têm que apresentar confiabilidade, ou seja, grau de precisão; e validade que é a capacidade de atingir os seus objetivos (CFP, 2000). Os testes não devem ser considerados pelo psicólogo como o foco principal do psicotécnico em detrimento da pessoa do candidato, porque, como já visto acima, isoladamente, ele não favorece a compreensão da “totalidade” de sua personalidade, etc. Os testes são instrumentos científicos que, na sua construção, passam por experimentos e comprovações empíricas. Mas, para que essa condição seja contemplada, se faz necessário obedecer a outros critérios, a exemplos da padronização (nos procedimentos), da isonomia (tratamento idêntico para todos) e do controle das variáveis intervenientes na sua aplicação.
Após a coleta dos dados e das informações, se faz a apuração e análise dos resultados que terá a sua tradução num documento denominado Parecer Psicológico que, de forma sucinta, constará das condições internas e manifestas do examinado, e que será encaminhado ao solicitante. O sigilo profissional determina que, visando preservar o examinado de exposição desnecessária, o psicólogo não deve escrever neste documento tudo que sabe a seu respeito, mas apenas as características que são inerentes aos propósitos seletivos. O sigilo e a segurança dos resultados dos testes devem seguir a seguinte norma: ser arquivados de modo seguro, de forma que ninguém possa ter acesso a um dado sem a autorização do profissional responsável. Uma vez que, o código de ética determina como “dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”(Art. 9o , 2005: 13).
Em virtude da mutabilidade humana não se considera o psicotécnico uma avaliação de caráter definitivo. Assim sendo, um Parecer ou Laudo Psicológico constará das nomenclaturas: Apto, Apto Temporário ou Inapto Temporário. No entender de Augras (1994), “nos protocolos dos testes, não se manifestam resultados absolutamente válidos e intemporais, mas que os mesmos constituem a expressão de um evento, a situação única e momentânea do encontro de duas subjetividades que influem uma na outra”(p.14).
Ao iniciar o processo seletivo, se faz o rapport ou “quebra gelo”, que implica nas apresentações do examinador (psicólogo) e dos examinados ou testados (candidatos), com a intenção de que se estabeleça um clima ótimo de descontração. Entendo que este momento oportuniza o profissional a trabalhar as representações que os candidatos têm do exame psicotécnico, medo, fantasias, idéias distorcidas e pré-concebidas. Assim como, de deixar claro que esse processo, de qualquer maneira e independente dos resultados, o que nem sempre é fácil de ser aceito por parte dos candidatos porque precisam do emprego, irá beneficiá-los. Haja vista que não há interesse de colocar uma pessoa numa ocupação em que ela se sinta constrangida ou que a precipite ao fracasso. E, por último, de que o psicotécnico não pretende identificar insanidade psíquica ou patologia, mas, traços que estejam, no caso de empresa, compatíveis com a função. Como salienta Ocampo e outros (1995), o seu objetivo é conseguir uma descrição e a compreensão da maneira mais profunda e completa possível da personalidade do candidato, e sua conclusão será posteriormente transmitida por escrito através do laudo.
Finalmente, mesmo que se leve em consideração os aspectos da subjetividade envolvida nessa atividade, não é difícil de vislumbrar que, a partir da conduta ética, do conhecimento e do domínio das técnicas e dos instrumentos psicológicos, o examinador seja capaz de não cometer injustiça.
Observação:Teste psicológico é de uso exclusivo de psicólogo e estudante de psicologia sob a orientação de um profissional da citada área. Qualquer “dica” ou treino para concurso, CNH, etc., consiste numa atividade ilegal, portanto sujeita à punição pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).REFERENCIAL
AUGRAS, M. (1994). O Ser da compreensão: fenomenologia da situação de psicodiagnóstico. 4 ed. Petrópolis-RJ: Vozes.BLEGER, José. (1980). Temas de psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes, Código de Ética Profissional do Psicólogo. (2005). CFP, Brasília-DF.Conselho Federal de Psicologia. (2000).Manual para Avaliação Psicológica. Brasília-DF.CUNHA, J. A et al. (1993). Psicodiagnóstico – R. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas. GIL, Antonio Carlos. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.GOLDER, Eva-Marie. (2000). Clínica da primeira entrevista. Rio de Janeiro: Zahar. HUTZ, C. S & BANDEIRA, D. R. (2003). Avaliação psicológica no Brasil: situação e desafios para o futuro. In Yamamoto, O. H & Gouveia, V. V. (Orgs.). Construindo a psicologia brasileira: desafios da ciência e prática psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo. OCAMPO, M. L. Siquier et al. (1995). O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. Trad. M. Felzenszwalb, São Paulo: Martins Fontes. PASQUALI, L. (Org.) (2001). Técnicas de exame psicológico – TEP. Manual. Vol. I: Fundamentos das técnicas psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo / CFP.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Acorde, ainda há tempo para refletir



Acorde, ainda há tempo!

O dia de hoje foi especial mais uma vez! O dia de trabalho por fim terminou. Realizei grande parte das tarefas que estavam registrados na minha agenda profissional.

Às vezes parece que a gente não vê as horas passarem na execução de nossas atividades profissionais, de outro modo, fica a impressão que executamos mecanicamente as nossas ações, nossos atos, quer sejam eles aplicados na organização aonde estamos prestando os nossos serviços, ou ainda junto às pessoas de nosso relacionamento familiar, de amizade, entre outros. E aí ficamos como que em estado letárgico, quase que dormindo ou ainda sonhando. Mas a realidade de nosso dia a dia é muito severa e, em determinadas circunstâncias, exigem de cada um de nós uma posição de firmeza. E o tempo vai passando e nada vai mudando. Aparentemente.

Analisando estes aspectos que fazem parte de nossas reflexões, lembrei que ainda há pouco ao assistir o noticiário do Jornal Nacional da rede Globo surge a chamada da imagem da dona de casa que de madrugada ao tentar ir para o hospital foi criminosamente maltratada por alguns jovens de classe média. Logo a seguir a apresentadora informa que o pai foi à delegacia e pediu desculpas a mãe e, justificou que aquelas “crianças” não poderiam ficar presas pelo fato de estudarem e trabalharem. Esta realidade é muito brutal nos dias de hoje. De repente consegui acordar um pouco. No mesmo noticiário há o caso do senhor de idade que faleceu em decorrência de um murro, pois o cidadão estava, segundo a reportagem, furando a fila.

Lembrei em seguida o texto publicado na revista VEJA edição 2012 de nº. 23 que traz a seguinte matéria: O dorminhoco polonês. Algo interessante no contexto da matéria é o fato do Senhor Jan Grzebski ter estado dormindo por mais de 18 anos, aliás, o fato foi que ele estava em estado de coma profundo. Quando acordou tudo mudou e, grande foi o seu susto ao perceber que a sociedade em que estava inserido havia mudado profundamente.

Considerando estes pontos lembrei do capítulo que trata dos tipos de Transtorno do Sono no meu velho DSM – IV 4º edição (sei que já há uma nova edição) que toca de perto a questão dos processos do dormir e seus transtornos. Mas não é este o ponto a ser efetivamente abordado. Apesar de ser psicólogo de base psicanalítica recordei de uma obra chamada Jesus na perspectiva da Psicologia Profunda de Hanna Wolff. A autora nasceu em 1910, em Essen, Alemanha.

Afirma Hanna Wolff que “Consciência auto-responsável é o contrário de infantilidade”. Faz parte da inércia ou da preguiça espiritual, herdada do velho Adão, o fato de que os homens em geral apresentam, muito raramente, uma genuína consciência espiritual (...) A infantilidade significa, ao invés, a atitude que, por fraqueza, por falta de responsabilidade ou energia revela medo ou que nega precisamente essa reação às responsabilidades cada vez maiores e mais abrangentes que adquirimos. A infantilidade deixa-se, de bom grado, ser guiada por pai e mãe, ou por pessoas que os substituam. A infantilidade está sempre a esperar tudo da vida, como outrora esperava do pai e da mãe, mas nada dá à vida.

Creio que acordei mais um pouco. Refletir sobre estas questões é muito importante para todos nós.



Texto:

Fabricio S Menezes
Psicólogo
CRP 01/11. 163

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Informações do CRP 1º Regiao

Boa Tarde!

É sempre bom lembrar o trabalho que o CRP em Manaus está desenvolvendo. Para está divulgando entre os profissionais de psicologia o primeiro numero do Psicólogo com várias informações. Entre elas destaco as seguintes:

1. Para participar da Associação dos Psicólogos do Amazonas - entrar em contato com 9974 9219 e falar com Mara Kramer - Valor da Anuidade R$ 50,00.
2. Para ser filiado ao Sindicato dos Psicólogos do Amazonas - entrar em contato com 3234-7979 ou dirigir-se a rua Barroso, 272 - Centro - Manaus/Am
3. Para associar-se ao grupo de Terapias Cognitivas - entrar em contato pelo e-mail: hayasidamauricio@hotmail.com

RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO




Há diversas obras no mercado editorial que tratam de temas que se relacionam com a maneira como atuamos no ambiente organizacional, pois estes comportamentos irão contribuir para que seja gerado um clima de insatisfação ou satisfação entre diversos colegas que atuam no ambiente de trabalho.

Estes comportamentos individuais são verdadeiras barreiras que nos impedem de realizarmos em plenitude as tarefas pelas quais somos responsáveis e, ainda nem sempre nos permitem corresponder de modo satisfatório aos objetivos daquela área para o qual fomos contratados.

No âmbito dos processos psicológicos vale ressaltar que estes comportamentos, por exemplo, de agressão, indiferença, insatisfação, ambição pelos cargos, podem ter sua causa base no processo de relacionamento entre pais e filhos, posto que algumas regras que determinariam limites naquela época não foram bem estabelecidas e entendidas por estes que hoje são os profissionais atuando no mercado de trabalho. Assim, de modo geral estes adultos não conseguem administrar no ambiente profissional as regras que estabelecem limites no tocante as suas atuações em diversos momentos de trabalho.

Nos dias atuais a onda de agressão contra os outros é deveras acentuado, basta ver as noticias nos jornais e revistas que circulam por meio físico e pela internet. Ainda mais grave é quando esta mesma agressão se volta contra si mesmo, sem que muitas vezes este profissional perceba estas nuances. Neste ponto quero relembrar o pensamento do grande Morandas Karamanchand Ghandi: Os cristãos dispõem de um livro de 400 paginas, que é a Bíblia, e matam-se terrivelmente uns aos outros. Eu optei apenas por 12 linhas do Evangelho de São Mateus, que são as Bem-Aventuranças, e por isso eu amo a Jesus e temo os cristãos.

Portanto, temos tantas informações no âmbito da saúde mental e médica nos dias de hoje e, ainda assim não as traduzimos para nos atenderem no nosso dia a dia, seja dentro do ambiente familiar, na escola, na universidade e por extensão no todo da organização profissional. É natural sem sombra de dúvida esta falta de correlação, pois não temos o hábito de analisarmos estes aspectos, pois, nossa visão global da vida é ver apenas o momento, o presente. Como dizem os grandes pensadores: o TER é essencial para as pessoas, e trabalhar o SER no mundo em síntese, não nos interessa muito, pois sendo levados de roldão pelas conquistas dos bens econômicos, pois para isto estimulado de forma tão intensa que não nos apercebemos quer seja por intermédio da mídia, dos amigos, pela sociedade.

O pedagogo Luiz Carlos Moreno no texto Emoção na Administração afirma que “os fins de nosso comportamento são estabelecidos por nossos desejos, nossas paixões, nossas emoções, nossos gostos – nossos sentimentos de todo tipo”. Assim, conhecer as nossas emoções e lidar com elas parece-nos ser o grande enigma, o grande mistério de todos nós.

Por que ser agressivo no dia a dia de nosso trabalho profissional? Nem sempre o sabemos, pois às vezes já nos dirigimos para lá já tão chateados, irritados, intolerantes que parece que esta conduta já é natural e nem nos importamos de sermos assim. Achamos que estamos a sós naquele local e nem sempre é assim. Do mesmo modo que temos os nossos anseios, desejos, sonhos o os demais colegas que estão ao nosso lado também os possuem.

Assim, viver bem em sociedade é importante. E aquele lugar de trabalho é uma mini-sociedade e cada um tem as suas particularidades quanto ao seu comportamento. Daí observar, analisar, entender a cada um é um outro processo de crescimento pessoal, pois ao observá-los poderemos contribuir para adequar, ajustar os nossos comportamentos, pois assim, estaremos nos autoconhecendo, treinando-nos no contato de uns para com outros e também se ajustando para trabalharmos de modo mais satisfatório.

Viver bem é essencial. Para tal temos tantos e diversos tipos de conduta pessoal que se refletem nas relações interpessoais que vale a pena lembrar de modo resumido de cada um deles:

O profissional que é o tipo tido como competitivo – é aquele que se dispõe a fazer tudo, é atento a tudo e a todos. Trabalha em busca de resultados, é ágil nos momentos difíceis. Tem por outro lado limitações para interagir com os demais. Já o tranqüilo não se dispõe a brigas, sempre procura ser agradável com todos. Na equipe/grupo em geral gostam dele. Ao agir assim pode ser engolido nos momentos de tensão, pois não se dispõem efetivamente a agir. Há ainda o que colabora, está sempre a disposição em todos os aspectos, às vezes é não é bem visto por todos. Há o que é pela organização - tudo o que faz é voltado para a empresa, às vezes é muito exigente com os demais colegas para que tenham o mesmo comportamento. Há o dito falso que é aquele que trabalha ao lado de todos, mas às vezes procura se destacar além dos demais.

Entre estes comportamentos vale lembrar aqueles que atribuímos aos outros menos a nós mesmos, mas que muitas vezes dependendo do momento, são atitudes que nós colocamos em prática sem nos apercebemos: há dias em que estamos mal-humorados, agimos como fofoqueiros, como mandões, como conquistadores, como o bonzão, e o espertão.

Perceber-se, procurar melhorar a si mesmo é um processo demorado, mas trará uma contribuição efetiva para a nossa saúde emocional e, para compreendermos aqueles que estão ao nosso lado.

Melhorando-nos poderemos inclusive viver bem o amor para conosco e para com os que estão ao nosso lado. Para ratificar este aspecto vale a pena também relembrar as pesquisas que são levadas a efeito que ratificam a importancia ou sentido de amar. De acordo com a Dra. Danah Zorah – professora de física quântica de Oxford a inteligência espiritual é viver o amor. Já os doutores David Bond e Stewart Wolf de Harvard afirmam que o amor é uma força ciclópica e é a melhor terapia na vida.

FabricioMenezes
Psicólogo

sexta-feira, 22 de junho de 2007

DICA DE PROJETO - FINEP

Este link permite acessar o modelo de projeto junto ao FINEP. É muito interessante e esclareçe os passos didaticamente.

domingo, 3 de junho de 2007

Trabalhar no Interior no Estado do Amazonas

Prezados:

Já atuo como Psicologo e na area de RH(Administração de Pessoal) há mais de 18 anos. Efetuo palestras com seguintes temas: STRESS Versus Terapias Alternativas, Chefia e Liderança, Agressividade na organização, Suicidio nos dias atuais - Prevenção, Relacionamento Interpessoal.

Tenho interesse em atuar junto às Prefeituras do interior do Estado do Amazonas com o proposito de contribuir com estas comunidades na area de psicologia.

Contato:
9197 1992
E-mail: fmenezesster@gmail.com
E-mail: terapeutaam@hotmail.com