domingo, 1 de novembro de 2009

PSICOLOGOS SEM FRONTEIRAS

Amigos,

É sempre resgatar ações sociais que contribuem para o bem-estar dos individuos. Julgo importante divulgar essa informação, pois, se puderem também manter contato com profissionais de psicologia de outros paises para acrescentar experiencias e trocar informações é muito importante.

O texto abaixo foi apresentado pela Prof Rosane Neves e Alunas. Para ler o original basta clicar no titulo acima, ok?

Espero que aproveitem bem a informação.

Psicólogos Sem Fronteiras
Os desastres naturais e as guerras provocam muitos danos às populações, sendo grandes fontes de estresse. Isso porque, em tais situações, a sociedade fica desestabilizada, havendo, na maioria das vezes, prejuízos econômicos e à saúde, com iminente risco de morte. Os danos psicológicos, que muitas vezes são negligenciados, podem ser muito graves. Tendo isso em vista, a ação de organizações do tipo Psicólogos Sem Fronteiras pode ser pertinente.

Em abril de 2005, o movimento Psicólogos Sem Fronteiras foi lançado no I Congresso da União Latino-americana de Psicologia – Ulapsi, fruto da união de entidades latino-americanas de psicologia com o Conselho Federal de Psicologia (CFP). Seu objetivo era organizar a prestação de serviços de psicologia em situações de pós-desastre, inicialmente na América Latina. Em agosto desse mesmo ano, já havia um site do movimento em construção. (www.pol.com.br)

No entanto, atualmente, não há nenhuma continuidade, no Brasil, do projeto Psicólogos Sem Fronteiras; nem por parte do Conselho Regional, nem por parte do Conselho Federal de Psicologia. Em relação ao congresso da ULAPSI desse ano (2007), o que mais se aproxima do assunto é uma das linhas temáticas: Psicologia e Desastres Naturais. Porém, não está claro se o movimento estará em pauta. (www.ulapsi.org)

Nos EUA, há uma entidade desse tipo, intitulada Psychology Without Borders (www.pwob.org), que se declara internacional, apartidária e sem fins lucrativos. Foi criada em 2005 na cidade de Austin, com o objetivo de ajudar a combater o medo e o terror nas populações atingidas por terrorismo, conflitos armados ou desastres naturais. Para isso, busca elaborar estratégias de saúde mental, mobilizando equipes, fomentando pesquisas e programas educacionais e estabelecendo parcerias com equipes médicas e de saúde mental das comunidades atingidas, visando oferecer as práticas de saúde mental tidas por eles como “melhores”.

Na França, surgiu a Aide Psychologique sans Frontières (www.sfpsy.org) - Auxílio Psicológico Sem Fronteiras-,associação criada em 1999 e constituída por uma equipe internacional (quase toda ocidental). Inicialmente, o objetivo era suprir as áreas não atendidas pelas chamadas células de ajuda psicológica de emergência que existem nas cidades francesas. Posteriormente, Canadá, Bélgica e Suíça criaram sucursais dessa mesma agência, que hoje têm por objetivo intervir oferecendo auxílio psicológico e relacional às pessoas e/ou grupos vítimas de situações de catástrofes naturais ou acidentais. Para isso, desenvolvem ações em conjunto com os recursos humanos locais (inclusive incorporando suas práticas psi) e empregam estratégias de ajuda imediata, porém visando a manutenção de corpo de auxílio psicológico prolongado. A ética da entidade não envolve tentativas de transposição de um saber psicológico ocidental aos locais atingidos (como o Tadjiquistão e o Afeganistão).

A ONG Psicologos Sin Fronteras (www.psicologossinfronteras.net), da Espanha, foi criada em meados dos anos 90 no País Basco, visando proporcionar assistência psicológica e psicossocial a populações atingidas por cataclismos, situações de crise social ou de guerra, sem nenhuma discriminação étnica, política, filosófica, de gênero ou religiosa. Logo, outras organizações com objetivos similares somaram-se a este projeto basco (na Espanha: Madri, Astúrias, Albacete, Valência e Navarra; na Argentina: San Luis, Santa Fé, Córdoba e Mendoza). Todas elas estão hoje trabalhando juntas e sob parâmetros éticos comuns: a universalidade dos direitos humanos, a historicidade crítica, a intolerância para com os intolerantes e a responsabilidade ética e política.

Referências
Sítio na web: http://www.pol.com.br/
Sítio na web: http://www.psicologossinfronteras.net/
Sítio na web: http://www.pwob.org/
Sítio na web: http://www.sfpsy.org/
Sítio na web: http://www.ulapsi.org/

Roudinesco, E. e Plon, M. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

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