sábado, 9 de janeiro de 2010

Pergunta intrigante: Deve existir panelinhas na hora da contratação?

Boa Tarde!

Amigos, no decorrer desta semana, fui surpreendido com uma pergunta que refere-se ao processo de contratação de funcionários que são amigos do chefe e são vinculados entre si por causa da convivência religiosa, é certo essa conduta de contratar somente quem pertence ao grupo da IGREJA?

Na minha avaliação pessoal todo processo de R&S deverá ser o mais ÉTICO possivel, pois, em nosso país não é permitido que haja discriminação por sexo, religião, opinião e outros. A questão é interessante,pois, pessoalmente já tive oportunidade de ouvir em outros momentos esta questão as quais foram apresentadas por colegas que as registravam em conversas informais e, em momentos de troca de experiencias profissionais durante eventos de treinamento e outros.

Outros colocavam que sempre há na organização o chamado DEDO-DURO que é ligado ou ao dono da empresa ou está vinculado a algum gestor de "peso" dentro da organização e que fica sempre de mutuca pra ver o que está acontecendo no ambiente organizacional..este tipo de profissional, aliás, profissional não é...é uma víbora ambulante...destroi a tudo e a todos, pois, tem interesse fundamental em preservar a si mesmo.

Quanto a contratar somente pessoas da propria religião é um problema do gestor, pois, é ele quem naquele momento histórico da empresa está no "comando", mas esse processo não deveria acontecer, pois, em detrimento de profissionais competentes e que tem outra concepção de religião ou de religiosidade quem perde é a organização.

Um antigo chefe que eu tinha era de um ramo da igreja protestante e sempre era pego com a planilha aberta no seu computador controlando o fluxo de caixa da igreja dele. Bem, isto é um comportamento mais isolado. Mas retornando a questão, entendo que do ponto de vista ético não deveria ocorrer este tipo de discriminação, pois, nem sempre ou às vezes nem sempre o resultado profissional é satisfatorio e por esse motivo perde-se um bom profissional por estrita avaliação mesquinha e pessoal.

Do ponto de vista juridico se houver como confirmar esse processo pode-se mover uma ação por DANOS MORAIS..mas há que haver no mínimo uma testemunha para dar apoio/suporte no momento da audiencia.

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