Quem controla as suas palavras é sábio e quem mantém a calma mostra que é inteligente.
Pv 17:27
Rei Salomão
A afirmativa do Rei Salomão vem em boa hora, pois, esta conduta é muito importante quando tomada quer seja no ambiente organizacional, familiar, entre outros. No tocante ao ato em si deveremos considerar que o processo de percepção individual frente ao ambientes – fatos, coisas, situações - envolve alguns aspectos essenciais, pois é com estes que teremos facilidade ou não para agir com mais tranqüilidade.
Analisando estes pontos lembrei de duas teorias que tive oportunidade de estudar in passant que era a TEORIA de CAMPO de Lewin que afirmava que o comportamento é derivado da totalidade dos fatos e eventos coexistentes em determinada situação. As pessoas comportam-se em face de uma situação total envolvendo fatos e eventos que constituem seu ambiente. (grifo meu). Um outro ponto elencado pelo autor refere-se a que os fatos têm uma característica de um campo dinâmico e também de forças, aonde cada fato tem uma inter-relação dinâmica com os demais, influenciando-os ou sendo influenciado por eles. Ou seja, o resultado de tudo seria o que ele chama de campo psicológico.
Em síntese: o campo psicológico é o espaço de vida que contém a pessoa e seu ambiente psicológico. Ele (o ambiente) representaria o que o individuo percebe e interpreta acerca de seu ambiente externo.
Já Festinger utilizou-se da TEORIA da DISSONANCIA COGNITIVA para explicar que o individuo procurar ter uma conduta que reflita o estado de consonância ou consistência (coerência) com ela mesma. Se o individuo possui uma cognição sobre si mesma e sobre seu ambiente que são inconsistentes entre si irá desencadear uma dissonância cognitiva, ou seja, ela em termos gerais vai desencadear várias inconsistências na conduta dele. Em síntese quando há um conflito ou inconsistência (entre o que eu penso e faço) haverá uma dissonância.
Entendo que entre o pensar e fazer, ou seja, ter uma atitude adequada para um evento social ou outra expressão que queiram utilizar demanda a movimentação desse conjunto de fatores, acrescidos no dizer de Freud daquilo que também compõem a estrutura do superego, que são as regras, valores assimilados pelo individuo.
Portanto, o processo de mudança individual que também irá refletir-se no comportamento social não é tão simples de acontecer, ele é profundo e paulatino. Se nos dispuser a promovermos o nosso momento de mudança nunca é tarde.
Referencias:
FESTINGER, Leon. A theory of congnitive dissonance. Stanford: Stanford University Press, 1957
LEWIN, Kurt. Principles of topological psychology. New York: McGraw-Hill, 1936.
Rei Salomão
A afirmativa do Rei Salomão vem em boa hora, pois, esta conduta é muito importante quando tomada quer seja no ambiente organizacional, familiar, entre outros. No tocante ao ato em si deveremos considerar que o processo de percepção individual frente ao ambientes – fatos, coisas, situações - envolve alguns aspectos essenciais, pois é com estes que teremos facilidade ou não para agir com mais tranqüilidade.
Analisando estes pontos lembrei de duas teorias que tive oportunidade de estudar in passant que era a TEORIA de CAMPO de Lewin que afirmava que o comportamento é derivado da totalidade dos fatos e eventos coexistentes em determinada situação. As pessoas comportam-se em face de uma situação total envolvendo fatos e eventos que constituem seu ambiente. (grifo meu). Um outro ponto elencado pelo autor refere-se a que os fatos têm uma característica de um campo dinâmico e também de forças, aonde cada fato tem uma inter-relação dinâmica com os demais, influenciando-os ou sendo influenciado por eles. Ou seja, o resultado de tudo seria o que ele chama de campo psicológico.
Em síntese: o campo psicológico é o espaço de vida que contém a pessoa e seu ambiente psicológico. Ele (o ambiente) representaria o que o individuo percebe e interpreta acerca de seu ambiente externo.
Já Festinger utilizou-se da TEORIA da DISSONANCIA COGNITIVA para explicar que o individuo procurar ter uma conduta que reflita o estado de consonância ou consistência (coerência) com ela mesma. Se o individuo possui uma cognição sobre si mesma e sobre seu ambiente que são inconsistentes entre si irá desencadear uma dissonância cognitiva, ou seja, ela em termos gerais vai desencadear várias inconsistências na conduta dele. Em síntese quando há um conflito ou inconsistência (entre o que eu penso e faço) haverá uma dissonância.
Entendo que entre o pensar e fazer, ou seja, ter uma atitude adequada para um evento social ou outra expressão que queiram utilizar demanda a movimentação desse conjunto de fatores, acrescidos no dizer de Freud daquilo que também compõem a estrutura do superego, que são as regras, valores assimilados pelo individuo.
Portanto, o processo de mudança individual que também irá refletir-se no comportamento social não é tão simples de acontecer, ele é profundo e paulatino. Se nos dispuser a promovermos o nosso momento de mudança nunca é tarde.
Referencias:
FESTINGER, Leon. A theory of congnitive dissonance. Stanford: Stanford University Press, 1957
LEWIN, Kurt. Principles of topological psychology. New York: McGraw-Hill, 1936.