Saber ouvir e falar para viver bem no ambiente organizacional.
O renomado autor de Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, Stephen R Covey, publicou um livro de pensamentos, não dele, mas, uma coletânea de idéias de diversos homens que muito contribuíram com a sua presença no ambiente social de suas épocas, livro este chamado de Princípios essenciais das pessoas altamente eficazes, publicado pela Editora Sextante. O autor procurar inserir dentro dos 7 hábitos idéias que relacionam-se e que permitem uma reflexão de quem lê acerca do seu dia a dia - enquanto cidadão do mundo e cidadão no ambiente organizacional. Interessante, recomendo que o leiam.
Mas, sigamos em frente. Entre os pensamentos citados há um que se relaciona com o Hábito 5: procure primeiro compreender, depois ser compreendido. Assim, o autor inicia este tópico com a seguinte afirmativa: “quando ouvimos mais com intenção de compreender os outros do que com a de retrucar, começamos a construir a verdadeira comunicação e o verdadeiro relacionamento. As oportunidades para falar abertamente e ser mais bem compreendido surgem de modo mais fácil e espontâneo. Procurar compreender exige consideração, procurar ser entendido requer coragem. A eficácia reside no equilíbrio das duas coisas”. Importante refletir sobre esta síntese do relacionamento.
O processo da escuta é algo muito profundo, que o digam os profissionais da área de psicologia, e nele me incluo. Não é fácil. A que ter muito treinamento para esta arte. Este processo – saber escutar – não fica limitado apenas ao ambiente do consultório. Ele se estende a toda situação que se desenvolve em diversos ambientes onde cada um de nós está ou esteja atuando.
Assim, no ambiente de RH não seria diferente. Desde aquele que esteja na ponta, ou seja, atuando na área de administração de pessoal executando um processo de rescisão, por exemplo, se a escuta sobre o pedido, solicitação ou determinação da administração não for claro, o operador poderá ao final da execução da tarefa: homologar no sindicato a rescisão - ter desencadeado uma situação que vai gerar mais um conflito ou um novo ônus para a empresa.
Que bom seria se no corre-corre de nossas tarefas as nossas ações verbais e dos gestores fossem cada vez mais claras, objetivas. Como todos estão envolvidos com diversas atividades - quer seja no processo de R&S ou T&D, ou ainda nas reuniões setoriais de avaliação da equipe, no processo dos diversos sistemas de qualidade que hoje existem para contribuir com o resultado final dos serviços, quanto mais claros sejam as nossas palavras, melhor para todos.
Ainda não temos compreendidos plenamente que falar claramente, expor as idéias é muito importante. Ainda mais no trabalho em equipe, aonde somos todos diferentes. Senão vamos relembrar apenas o titulo que didaticamente recebemos quando trabalhamos em conjunto: o mal humorado, o fofoqueiro, o mandão, o esperto, o bonzinho, o bajulador, entre outros. É muito difícil na prática coordenar estas diferenças, mesmo para o gestor como também para cada um de nós.
Mas o mundo organizacional tem este formato - várias diferenças, diversas idiossincrasias, mas não é o fim. O filosofo Soren Kierkegaard dizia: “durante a primeira fase da vida de um homem o maior perigo é não arriscar”. Procurando fazer uma correlação com este pensamento, arriscar será treinar a escuta frente a estes diversos tipos de colegas que em determinados dias vestem a roupa ou a máscara para sobreviver no ambiente organizacional.
Portanto, já o dizia Henry John Kaiser: “Os problemas são apenas oportunidades com roupas de trabalho”. Que bom! Graças a deus que já temos maquina de lavar roupa.
A todos bom final de semana!
Fabricio Menezes
Psicólogo
CRP 01/11.163
Observação:
Se você desejar fazer uma crítica sobre este texto pode postar a sua mensagem no BLOGG ou enviar mensagem para o e-mail: fmenezesster@gmail.com ou terapeuta_fabricio@yahoo.com
O renomado autor de Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, Stephen R Covey, publicou um livro de pensamentos, não dele, mas, uma coletânea de idéias de diversos homens que muito contribuíram com a sua presença no ambiente social de suas épocas, livro este chamado de Princípios essenciais das pessoas altamente eficazes, publicado pela Editora Sextante. O autor procurar inserir dentro dos 7 hábitos idéias que relacionam-se e que permitem uma reflexão de quem lê acerca do seu dia a dia - enquanto cidadão do mundo e cidadão no ambiente organizacional. Interessante, recomendo que o leiam.
Mas, sigamos em frente. Entre os pensamentos citados há um que se relaciona com o Hábito 5: procure primeiro compreender, depois ser compreendido. Assim, o autor inicia este tópico com a seguinte afirmativa: “quando ouvimos mais com intenção de compreender os outros do que com a de retrucar, começamos a construir a verdadeira comunicação e o verdadeiro relacionamento. As oportunidades para falar abertamente e ser mais bem compreendido surgem de modo mais fácil e espontâneo. Procurar compreender exige consideração, procurar ser entendido requer coragem. A eficácia reside no equilíbrio das duas coisas”. Importante refletir sobre esta síntese do relacionamento.
O processo da escuta é algo muito profundo, que o digam os profissionais da área de psicologia, e nele me incluo. Não é fácil. A que ter muito treinamento para esta arte. Este processo – saber escutar – não fica limitado apenas ao ambiente do consultório. Ele se estende a toda situação que se desenvolve em diversos ambientes onde cada um de nós está ou esteja atuando.
Assim, no ambiente de RH não seria diferente. Desde aquele que esteja na ponta, ou seja, atuando na área de administração de pessoal executando um processo de rescisão, por exemplo, se a escuta sobre o pedido, solicitação ou determinação da administração não for claro, o operador poderá ao final da execução da tarefa: homologar no sindicato a rescisão - ter desencadeado uma situação que vai gerar mais um conflito ou um novo ônus para a empresa.
Que bom seria se no corre-corre de nossas tarefas as nossas ações verbais e dos gestores fossem cada vez mais claras, objetivas. Como todos estão envolvidos com diversas atividades - quer seja no processo de R&S ou T&D, ou ainda nas reuniões setoriais de avaliação da equipe, no processo dos diversos sistemas de qualidade que hoje existem para contribuir com o resultado final dos serviços, quanto mais claros sejam as nossas palavras, melhor para todos.
Ainda não temos compreendidos plenamente que falar claramente, expor as idéias é muito importante. Ainda mais no trabalho em equipe, aonde somos todos diferentes. Senão vamos relembrar apenas o titulo que didaticamente recebemos quando trabalhamos em conjunto: o mal humorado, o fofoqueiro, o mandão, o esperto, o bonzinho, o bajulador, entre outros. É muito difícil na prática coordenar estas diferenças, mesmo para o gestor como também para cada um de nós.
Mas o mundo organizacional tem este formato - várias diferenças, diversas idiossincrasias, mas não é o fim. O filosofo Soren Kierkegaard dizia: “durante a primeira fase da vida de um homem o maior perigo é não arriscar”. Procurando fazer uma correlação com este pensamento, arriscar será treinar a escuta frente a estes diversos tipos de colegas que em determinados dias vestem a roupa ou a máscara para sobreviver no ambiente organizacional.
Portanto, já o dizia Henry John Kaiser: “Os problemas são apenas oportunidades com roupas de trabalho”. Que bom! Graças a deus que já temos maquina de lavar roupa.
A todos bom final de semana!
Fabricio Menezes
Psicólogo
CRP 01/11.163
Observação:
Se você desejar fazer uma crítica sobre este texto pode postar a sua mensagem no BLOGG ou enviar mensagem para o e-mail: fmenezesster@gmail.com ou terapeuta_fabricio@yahoo.com
Um comentário:
O texto é muito interessante. Vou apresentar um trabalho de Psicologia das Organizações sobre Saber Ouvir, estou perdida. Pode me ajudar???
Postar um comentário