sábado, 29 de março de 2008

TODO CHEFE TEM DE SER UM BRUTO?

Amigos,
Quero recomendar a Leiutra da REVISTA ÉPOCA - Edição 469 de 14/05/2007 que trouxe no ano passado um tema que mexe com todos os profissionais: O CHEFE.
Obs: a foto foi publicado na própria revista

"Novos estudos explicam os mecanismos que favorecem os narcisistas, stúpidos e idiotas na escalada profissional dentro das empresas. E mostram que o líder mais apto a subir na empresa raramente é o mais eficiente."

Steve Fishman, da New York, e Mauro Silveira


É possível que seu chefe seja uma pessoa ótima – sábio, gentil, perceptivo, capaz, compreensivo, o diretor que tudo enxerga na comédia do escritório, o tipo de indivíduo que, num mundo ideal, podería-mos desejar ter como parente ou confidente. Ou não. No mundo real, sabe-se que os chefes sofrem de uma longa lista de patologias sociais: agressão nua e crua, roubo de créditos pelas idéias dos outros, microgerenciamento, intimidação e por aí vai.

De acordo com variados estudos, nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil, de 60% a 75% dos funcionários de todos os tipos de organização afirmam que o pior aspecto de seu trabalho é o chefe. Não é difícil de acreditar, portanto, na generalizada opinião de especialistas de que “cada adulto empregado terá de trabalhar para um chefe ruim durante um período significativo de sua vida”.

Na natureza, há processos brutais em que um, digamos, leão-marinho especialmente cruel e agressivo acaba no alto da rocha, com todas as fêmeas, enquanto os outros são forçados a esquivar-se sub-repticiamente pela periferia. Os cães, segundo dizem, sempre escolhem um líder que emerge naturalmente através de uma misteriosa linguagem de rituais de dominância, reforçada com uma urinação tática. Será que, de alguma forma, acontece a mesma coisa no mundo do traba-lho? Existe alguma lei na vida empresarial que determina que os estúpidos cheguem ao topo?
FabricioMenezes
Psicólogo e Analista RH

ENTREVISTA - "É uma questão de cultura"

Amigos de RH,
A materia que que referencia o título acima foi publicado na REVISTA ÉPOCA, e traz informações importantes sobre a expectativa de se sobreviver no ambiente profissional. O autor da matéria é Marcelo Aguiar. Para ler o conteúdo completo e original basta clicar no título e bom proveito.

Alguns pontos da matéria publicada:

1 - "Olhe ao redor em seu escritório. Em menos de dois anos, um de cada três de seus colegas de trabalho não estará mais ali. Ele será demitido. Ou pior: talvez o demitido seja você. Isso é o que sugere um levantamento do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas em seis regiões metropolitanas do Brasil. O estudo, feito com números da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, mostra que a rotatividade disparou e atinge empregos formais e informais. Em 2005, 32,5% dos trabalhadores perderam o emprego antes de completar dois anos no posto.
A tolerância das empresas para funcionários com dificuldades de adaptação está diminuindo e o giro rápido no emprego se tornou um fenômeno global.
Nos Estados Unidos, a pressão é ainda maior: 46% dos iniciantes não sobrevivem mais que um ano e meio no posto, segundo a empresa de treinamento Leadership Q. Dá para sobreviver?

2- ÉPOCA - Como lidar com colegas e até chefes que torcem contra você? Milo - Isso acontece em muitas situações. Politicagem, personalidades difíceis. Muitas vezes você trabalha perto dessas pessoas. O que você precisa fazer é começar a entender por que eles se sentem ameaçados. E esforçar-se para que se sintam confortáveis. Comunique-se. Faça perguntas a eles sobre seu projeto de trabalho. Se isso não funcionar, procure manter distância. Já com o chefe, é mais difícil. Talvez ele se sinta ameaçado com suas posições e até com uma promoção sua. Pergunte a ele qual a melhor maneira para se comunicar com ele. Entenda, pergunte aos outros como é sua maneira de trabalhar.
3 -ÉPOCA - Como é a relação empresa-empregado hoje? Milo - As empresas não podem mais oferecer empregos para a vida toda. O contrato mudou. Funcionários têm de tomar conta do próprio sucesso profissional. Thuy - Há três grandes mudanças. A primeira: seu novo empregador ou chefe não é seu pai ou sua mãe. A segunda: as pessoas acreditam que trabalho duro traz reconhecimento, mas você não pode sempre trabalhar com essa hipótese. Muitas vezes você trabalha por horas seguidas e ninguém reconhece. A terceira: as pessoas costumam acreditar que a lealdade para uma empresa significa segurança para você. Nada disso é verdade.

FabricioMenezes
Psicólogo e Analista de RH

quinta-feira, 27 de março de 2008

TIRAR SONECA NA EMPRESA

Amigos,


Dormir é tão bom. Nos faz relaxar. Para ouvir esse com o GILBERTO DIMEINSTEIN clique no título acima. ok?

Abraços

INSATISFAÇÃO - Ouça o que diz o Max GEHRINGER


Boa Tarde!

Espero que todos estejam tendo um semana bastante produtiva. Às vezes nos deparamos com um sentimento no ambiente profissional que é a INSATISFAÇÃO, e para trabalhar essa situação nem sempre é fácil.
Bem, pensando nisso ouça o que diz o Consultor MAX GEHRINGER sobre este tema. Eu gostei e espero que você também.

Para ouvi-lo, basta clicar no título acima.

FabricioMenezes
Psicólogo e Analista Rh

quarta-feira, 26 de março de 2008

TERCEIRIZAÇÃO

ASPECTOS TRABALHISTAS DA TERCEIRIZAÇÃO

Regina do Valle, Marcela Ejnisman e Marcelo Gômara

A legislação trabalhista e os tribunais trabalhistas brasileiros estão em constante desenvolvimento no que diz respeito à contratação de empregados, buscando assim minimizar o desemprego e abrir novos caminhos para a contratação de mão-de-obra, inclusive mediante a terceirização de serviços.Após muitas discussões e reiteradas decisões quanto à legalidade da contratação de serviços terceirizados, o Tribunal Superior do Trabalho editou a Súmula nº 331 consolidando o entendimento de que é ilícita a contratação de mão-de-obra para a prática de atividade preponderante da empresa tomadora de serviços, formando-se, nestes casos, o vínculo de emprego diretamente com esta.

Atenção: para ler todo o conteúdo recomendo ler o artigo clicando no link abaixo.
Fonte de Referencia: Guia Trabalhista
Autores:
1-Regina do Valle graduou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1976. Pós-graduada em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1991. Membro da Ordem dos Advogados do Brasil, Secções de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Sócia da área de TI/Telecom do Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados.
2-Marcela Ejnisman graduou-se pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1992. Cursou a "University of California", em Los Angeles, EUA, em 1995, "International Business and Business Law". Obteve o título de Mestre pela "Cornell University", Ithaca, EUA, em 1998. Membro da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo e Brasília. Sócia da área de TI/Telecom do Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados.

terça-feira, 25 de março de 2008

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

Estresse e Trabalho
Talvez o ambiente do trabalho tenha se modificado e acompanhado o avanço das tecnologias com mais velocidade do que a capacidade de adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje sob contínua tensão, não só no ambiente de trabalho, como também na vida em geral.
Há, portanto, uma ampla área da vida moderna onde se misturam os estressores do trabalho e da vida cotidiana. A pessoa, além das habituais responsabilidades ocupacionais, além da alta competitividade exigida pelas empresas, além das necessidades de aprendizado constante, tem que lidar com os estressores normais da vida em sociedade, tais como a segurança social, a manutenção da família, as exigências culturais, etc. É bem possível que todos esses novos desafios supere os limites adaptativos levando ao estresse.
O tipo de desgaste à que as pessoas estão submetidas permanentemente nos ambientes e as relações com o trabalho são fatores determinantes de doenças. Os agentes estressores psicossociais são tão potentes quanto os microorganismos e a insalubridade no desencadeamento de doenças. Tanto o operário, como o executivo, podem apresentar alterações diante dos agentes estressores psicossociais.
O desgaste emocional a que pessoas são submetidas nas relações com o trabalho é fator muito significativos na determinação de transtornos relacionados ao estresse, como é o caso das depressões, ansiedade patológica, pânico, fobias, doenças psicossomáticas, etc. Em suma, a pessoa com esse tipo de estresse ocupacional não responde à demanda do trabalho e geralmente se encontra irritável e deprimida.
Um dos agravantes do Estresse no Trabalho é a limitação que a sociedade submete as pessoas quanto às manifestações de suas angústias, frustrações e emoções. Por causa das normas e regras sociais as pessoas acabam ficando prisioneiras do politicamente correto, obrigadas a aparentar um comportamento emocional ou motor incongruente com seus reais sentimentos de agressão ou medo.
No ambiente de trabalho os estímulos estressores são muitos. Podemos experimentar ansiedade significativa (reação de alarme) diante de desentendimentos com colegas, diante da sobrecarga e da corrida contra o tempo, diante da insatisfação salarial e, dependendo da pessoa, até com o tocar do telefone. A desorganização no ambiente ocupacional põe em risco a ordem e a capacidade de rendimento do trabalhador. Geralmente as condições pioram quando não há clareza nas regras, normas e nas tarefas que deve desempenhar cada um dos trabalhadores, assim como os ambientes insalubres, a falta de ferramentas adequadas.
Fatores intrapsíquicos (interiores) relacionados ao serviço também contribuem para a pessoa manter-se estressada, como é o caso da sensação de insegurança no emprego, sensação de insuficiência profissional, pressão para comprovação de eficiência ou, até mesmo, a impressão continuada de estar cometendo erros profissionais. Isso tudo sem contar os fatores internos que a pessoa traz consigo para o emprego, tais como, seus conflitos, suas frustrações, suas desavenças conjugais, etc.
O extremo oposto, ou seja, ter uma vida sem motivações, sem projetos, sem mudanças na ocupação ao longo de muitos anos, sem perspectivas de crescimento profissional, assim como passar por período de desocupação no emprego também pode provocar o mesmo desenlace de Síndrome de Burnout. Mesmos sintomas podem surgir em ambos casos, ou seja, falta de autoestima, irritabilidade, nervosismo, insônia e crise de ansiedade, entre outros.
SobrecargaA sobrecarga de agentes estressores também pode ser considerada um fator importante para eclosão do estresse patológico no trabalho. A sobrecarga de estímulos estressores é um estado no qual as exigências do ambiente excedem nossa capacidade de adaptação. Os quatro fatores principais que contribuem para a demanda excessiva de agentes estressores no trabalho são:
1. urgência de tempo;2. responsabilidade excessiva;3. falta de apoio;4. expectativas excessivas de nós mesmos e daqueles que nos cercam.
Falta de Estímulos
A falta de estímulos também pode resultar em estresse patológico e doença. O risco de ataques cardíacos, por exemplo, são significativamente maiores nos dois primeiros anos após a aposentadoria. Nesses casos a condição associada ao estresse costuma ser o tédio, a sensação de nulidade e/ou a solidão, portanto, a falta ou escassez de solicitações também proporciona situações estressoras.
Às vezes, no final do dia, sentimos nosso corpo exausto mas, apesar disso, experimentamos uma agradável sensação de bem estar. Em geral uma atividade pode se tornar muito gratificante quando possui um significado especial ou quando desperta grande interesse em nós.
No trabalho, as atividades medíocres, destituídas de significação ou aquelas onde não temos noção do porquê estamos fazendo isso ou aquilo, podem ser extremamente estressantes. As tarefas alta-mente repetitivas ou desinteressantes também podem produzir estresse. Essas situações de carência de solicitações ou a sensação de falta de significado para as coisas que fazemos costumam também causar estresse em crianças e idosos.
Ruído
O ruído excessivo pode causar estresse pela estimulação do Sistema Nervoso Simpático, provocando irritabilidade e diminuindo o poder de concentração. Dessa forma, o ruído pode ter um efeito físico e/ou psicológico, ambos capazes de desencadear a reação de estresse. Este fator estressante pode produzir alterações em funções fisiológicas essenciais, como é o caso do sistema cardiovascular.
O ruído também pode influenciar outros hormônios, como a testosterona, por exemplo, e dessa forma, pode ter efeitos prolongados sobre o organismo, considerando que as alterações hormonais são sempre de efeito mais longo. Experiências com pilotos de aeronaves na Argentina demonstraram que, ao ficarem expostos aos ruídos de alta intensidade das turbinas aéreas, sua produção de testosterona reduziu-se pela metade. Além disso, foi relatada uma forte correlação entre a perda de audição devida a ruídos e a concentração plasmática de magnésio.
Alterações do Sono
O contínuo atraso do sono pelos horários de trabalho, viagens e variações do rítmo das atividades sociais, facilitadas pelo uso da luz elétrica e atrações noturnas, pode levar à insônia e, conseqüentemente ao estresse. Na síndrome de fusos horários das viagens internacionais, recomenda-se não tomar decisão importante ou não competir antes da readaptação fisiológica.
Os operários que fazem turnos ou têm trabalho noturno, geralmente possuem um sono de má qualidade no período diurno. Isso se dá em decorrência dos conflitos sociais (coisas que fazemos de dia e coisas que fazemos de noite) e do excesso de ruído diurno. Essa má qualidade do sono acabará provocando aumento da sonolência no período de trabalho (seja noturno ou diurno), muitas vêzes responsável por acidentes, desinteresse, ansiedade, irritabilidade, perda da eficiência e estresse.
Falta de Perspectivas
A esperança, perspectiva ou expectativa otimista é uma das motivações que mais aliviam as tensões do cotidiano. Saber (ou achar) que amanhã será melhor que hoje, ou o mês que vem melhor que este, ou ano que vem será bem melhor, etc, são sentimentos que aliviam e minimizam a ansiedade e a frustração do cotidiano.
Está claro que na falta das boas perspectivas ou, o que é pior, na presença de perspectivas pessimistas a pessoa ficará totalmente à mercê dos efeitos ansiosos do cotidiano, sem esperanças de recompensas agradáveis. Há ambientes de trabalho onde o futuro se mostra continuamente sombrio. É completamente falso acreditar que funcionários temerosos produzem mais. O medo motiva para a ação durante um breve período de tempo (veja a fisiologia do estresse), mas logo sobrevêm o estado de esgotamento com efeitos imprevisíveis.
Mudanças Constantes
Esse assunto merece considerações mais amplas. As necessidades de mudanças podem ser comparadas a um ciclo vicioso; o momento presente está quase sempre exigindo mudanças, essas mudanças acabam trazendo novos problemas. Esses problemas despertam novas soluções, as quais passam a exigir novas mudanças e assim por diante.
Mudanças determinadas pela empresaEsse tipo de mudanças pode ser determinada por uma nova chefia ou devido à nova orientação geral da empresa, seja por causa de alguma fusão ou aquisição da empresa. Normalmente esse tipo de mudança pode gerar muita insegurança, inicialmente.
Até agora associamos sempre o estresse à adaptação e, diante das mudanças, o que mais se solicita das pessoas é a adaptação, portanto, é o momento onde o estresse está acontecendo. Evidentemente as pessoas naturalmente possuidoras de dificuldades adaptativas sofrerão mais. Abrir mão de métodos usuais para aprender ou aceitar novos métodos sempre exige uma participação emocional importante.
A pessoa que passa por momentos de ansiedade e estresse por causa de mudanças deve ter em mente que, mesmo que o departamento esteja sendo "desmontado" ou algum colega estimado esteja perdendo sua posição, ela continuará sendo o mesmo profissional que é, seus conhecimentos continuarão intactos e a empresa poderá utilizá-los até de forma melhor na nova situação. Nessa situação o mais importante é não deixar que considerações emocionais (mágoa, orgulho, inveja, rancor, etc) dominem o lado racional.
Mudanças devidas à novas tecnologiasA tecnologia normalmente está em contínua substituição por sistemas mais modernos. Nessa situação também as pessoas são emocionalmente solicitadas à se adaptar ao novo. Nesse caso o estresse será variável, de acordo com as Disposições Pessoais e de acordo com o tipo dessa nova tecnologia a ser implantada.
Pela Disposição Pessoal sofrerão mais as pessoas com instabilidade afetiva, com traços marcantes de ansiedade ou já previamente estressadas. Em relação às próprias mudanças, sofrerão mais as pessoas confrontadas com novas tecnologias ideologicamente diferentes das anteriores.
Na Inglaterra, há anos, foi feita uma pesquisa entre trabalhadores de uma refinaria de petróleo e de uma central telefônica, ambas submetidas à mudanças tecnológicas radicais. Na refinaria, apesar das mudanças para automação terem sido profundas, como o sistema de craqueamento do petróleo é sempre o mesmo, a incidência de estresse foi mínima entre os funcionários, inclusive entre os mais antigos.
Entretanto, na telefônica a situação foi muito diferente. O novo sistema não tinha nenhuma analogia com o anterior e os funcionários mais antigos tiveram que ser transferidos ou demitidos. Isso mostra que as exigências para adaptação ao novo exercem profundo impacto sobre a ansiedade (e estresse, conseqüentemente) das pessoas.
Mudanças devidas ao mercado
As constantes exigências do mercado sempre são levadas a sério pelas empresas e, freqüentemente, determinam mudanças de procedimentos no trabalho. Os ansiosos tende mais para o estresse devido, principalmente, à ansiedade antecipatória, ou seja, a ansiedade que aparece muito antes de quaisquer resultados das mudanças.
Embora o bom senso recomende que as pessoas devam estar continuamente atentas aos resultados dessas mudanças, sofrer antecipadamente não resolve problemas, não facilita a adaptação e podem determinar atitudes precipitadas danosas.
Mudanças auto-impostas
São as exigências que fazemos de nós mesmos. Em psiquiatria, o mais sadio é que estejamos sempre inconformados e sempre adaptados. Isso significa que, através do inconformismo estamos sempre buscando fazer com que o amanhã seja melhor que o hoje. Entretanto, é indispensável que a pessoa se mantenha adaptada às circunstâncias atuais, mesmo que sejam circunstâncias adversas.
Sadio seria reclamar do trânsito, quando este está ruim, para podermos buscar opções que melhorem nossa vida em relação à esse trânsito (mudar itinerários, horários, etc), outra coisa é estarmos padecendo de hipertensão, úlcera, ansiedade ou enxaqueca por causa desse trânsito ruim. Essa é a diferença.
O próprio inconformismo humano exige uma reciclagem constante, ou seja, exige mudanças continuadas e necessidades de adaptação à essas mudanças. Encarar a mudança sob uma perspectiva de crescimento e adequação pode ajudar nossa adaptação, considerá-la uma tarefa tediosa, inútil e humilhante "para quem já sabe tanto", favorece o descontentamento, a ansiedade e, conseqüentemente, o estresse.
Ergonomia
O conforto humano em seu trabalho deve ser sempre considerado, em se tratando de estresse. Como enfatizamos sempre, não devemos privilegiar apenas as razões emocionais em relação ao estresse, por ser este uma alteração global do organismo (não apenas emocional).
Aqui deve ser considerado o conforto térmico, acústico, as horas trabalhadas ininterruptamente, a exigência física, postural ou sensoperceptiva e outros elementos associados ao desempenho profissional. Ambientes hostis, em termos de temperatura, unidade do ar e contacto com agentes agressivos à saúde fazem parte da exigência física a que alguns trabalhadores estão submetidos. Daí a enorme importância do acessoramento técnico da Medicina do Trabalho para prevenir estados de esgotamento.
Atividades que exigem posições anti-fisiológicas, repetitividade de exercícios danosos, e permanência exagerada em atitudes cansativas fazem parte das exigências posturais a que são submetidas as pessoas durante o trabalho.

FONTE: - Ballone GJ -Estresse e Trabalho - in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2005


segunda-feira, 24 de março de 2008

RAIS deve ser entregue até 28 de março

RAIS deve ser entregue até 28 de março

Importante reforçar que este ano não haverá prorrogação de prazo. A novidade de 2008 é que, a partir de 14 de março, os estabelecimentos passaram a ter opção de também utilizar a certificação digital

Brasília, 19/03/2008 - O prazo para a entrega da declaração da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ano-base 2007 termina no dia 28 de março. O programa gerador da declaração da Rais (GDRAIS), contendo o manual explicativo e o layout da declaração, está disponível desde o dia 16 de janeiro na página do Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br) ou em www.rais.gov.br.

A RAIS é um censo anual do mercado formal de trabalho. A partir dela é possível obter informações sobre o tipo de vínculo, remuneração, grau de instrução, data de nascimento e nacionalidade dos trabalhadores. Em relação aos estabelecimentos, a Rais possibilita a obtenção de dados sobre o tipo de atividade econômica, a variação nos diferentes setores da economia e o tamanho das empresas.

O número de trabalhadores com direito a receber o Abono Salarial também é calculado pela RAIS. Têm direito ao abono os trabalhadores com renda até dois salários mínimos e, para que nenhum deixe de receber, é importante que as empresas façam a declaração dentro do prazo.

A principal novidade em relação a 2008 é que, desde de 14 de março, os estabelecimentos passaram a ter opção de também utilizar a certificação digital

Quem deve declarar - A entrega da RAIS é obrigatória para todos os estabelecimentos em território nacional: inscritos no CNPJ com ou sem empregados; todos os empregadores, conforme definidos na CLT; pessoas jurídicas de direito privado; empresas individuais, inclusive as que não possuem empregados; cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas; empregadores urbanos pessoas físicas (autônomos ou profissionais liberais); órgãos da administração direta e indireta dos governos federal, estadual ou municipal; condomínios e sociedades civis; empregadores rurais pessoas físicas; e filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas a pessoas jurídicas domiciliadas no exterior.

Dúvidas - Orientações quanto ao preenchimento das informações e aos procedimentos para instalação do programa GDRAIS2007 podem ser obtidas pela internet, no endereço www.rais.gov.br - opção "Fale Conosco" ou na Central de Atendimento do Serpro, pelo telefone 0800 7282326.

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537 - acs@mte.gov.br

sábado, 22 de março de 2008

BLUE BRAIN - PROJETO Cerébro Azul








Amigos,
Estive lendo ontem a REVISTA REFORMADOR da FEB e achei interessante a materia que fala do BLUE BRAIN que é um projeto global em parceria com a IBM que pretende criar um cerébro com funções quase humanas. Ou seja, um supercomputador estará por trás elaborando as reações, ações dos neuronios cerebrais. Tema interessante para todos os profissionais que também cuidam da saúde mental.

Assim, eis o texto original:
The Blue Brain project is the first comprehensive attempt to reverse-engineer the mammalian brain, in order to understand brain function and dysfunction through detailed simulations.
In July 2005, EPFL and IBM announced an exciting new research initiative - a project to create a biologically accurate, functional model of the brain using IBM's Blue Gene supercomputer. Analogous in scope to the Genome Project, the Blue Brain will provide a huge leap in our understanding of brain function and dysfunction and help us explore solutions to intractable problems in mental health and neurological disease.

At the end of 2006, the Blue Brain project had created a model of the basic functional unit of the brain, the neocortical column. At the push of a button, the model could reconstruct biologically accurate neurons based on detailed experimental data, and automatically connect them in a biological manner, a task that involves positioning around 30 million synapses in precise 3D locations.
In November, 2007, the Blue Brain project reached an important milestone and the conclusion of its first Phase, with the announcement of an entirely new data-driven process for creating, validating, and researching the neocortical column.
More detailed information and a glimpse into the future of the Blue Brain Project.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Temas de vida: uma explicação para o stress crônico: uma área de atuação dentro da terapia cognitiva

Para ler esse artigo na íntegra, clique no título acima e você será linkado ao site da autora
É o terceiro namorado que me trai...”diz Mônica angustiada.
“Mudei de emprego e este chefe me maltrata tanto quanto o outro...” diz Rubens estressado.
Que traição de minha amiga! Isto sempre acontece comigo!....diz Telma queixando-se da atitude da falsa amizade.

Todos nós psicoterapeutas ouvimos coisas deste tipo em nossos consultórios com mais freqüência do que se imagina. E fora do consultório, não há quem não tenha conhecimento de casos de pessoas que repetidamente passam pelos mesmos dissabores, variando somente a pessoa do namorado, do chefe ou da amiga. O ato se repete, a traição, a maldade, o maltrato. Por que essas coisas acontecem com certas pessoas? Por que o mundo é tão cruel com elas e essas ocorrências aparecem em suas vidas muito mais frequentemente do que na de outras pessoas? O que poderia estar ocasionando esta repetição de dissabores essencialmente iguais? Quem as provoca? É o mundo externo ou, na verdade, a vítima tem alguma contribuição nestes episódios? Logicamente, estamos nos referindo a motivos que escapam a compreensão, ou por assim dizer, a consciência da pessoa. Ninguém voluntariamente busca situações que envolvem traição, maltrato e falsidade. Porem, sabe-se que algumas situações muito dolorosas se repetem como se fossem peças teatrais sendo encenadas repetidamente no decorrer da vida com o mesmo tema. Como filmes com o mesmo enredo embora com personagens diferentes. A esta repetição chamei de temas de vida por se constituírem de repetições que determinam a qualidade e o modo de lidar com a vida. É como se o tema de vida tivesse força própria e ultrapassasse o desejo da pessoa de ter uma vida diferente. O interessante é que esses temas de vida são sempre acompanhados de muito sofrimento e stress, tornando algumas pessoas cronicamente vítimas do stress recorrente.

Marilda Novaes Lipp
Profa. Titular da PUC Campinas
Campinas/SP

SITE da SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIAS COGNITIVAS


Boa Tarde!
Recebi esta informação e estou repassando aos colegas envolvidos com a área das TERAPIAS COGNITIVAS, para acessar o novo site da SBTC basta clicar no titulo acima e nele você poderá se cadastrar e ter acesso ao conteúdo do site.

FabricioMenezes
Psicólogo e Analista RH

quarta-feira, 19 de março de 2008

NAO ESQUEÇA - NOVA TABELA DO INSS

Amigos de RH, Eis a nova tabela do INSS para retenção na folha de pagamento. Para ler o conteúdo original basta clicar no título acima, ok?
DOCUMENTO OFICIAL:
PORTARIA INTERMINISTERIAL N° 77, DE 11 DE MARÇO DE 2008
ANEXO II TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE MARÇO DE 2008 SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
- até 911,70 - 8,00%
de 911,71 até 1.519,50 - 9,00%
de 1.519,51 até 3.038,99 - 11, 00%

Conheça as regras do contrato de trabalho temporário


por Roberta Soares da Silva


O trabalho temporário é o serviço prestado por pessoa física a uma determinada empresa, para atender necessidade transitória de substituição de pessoal, regular e permanente, ou motivado pelo acréscimo extraordinário de serviços. Foi criado pela Lei 6.019/74 e regulamentado pelo Decreto 73.841/74.
As empresas de trabalho temporário alocam trabalhadores devidamente qualificados e por ela remunerados, temporariamente no mercado de trabalho, à disposição das empresas tomadoras de serviços.
O contrato entre a empresa e o trabalhador deve ser celebrado individualmente, constando de forma expressa, os direitos decorrentes de sua condição de trabalhador temporário, o qual deve ter duração máxima de três meses, podendo excepcionalmente, ser prorrogado uma única vez, desde que a empresa tomadora dos serviços requeira autorização da Delegacia Regional do Trabalho, conforme Portaria 574 de 22 de novembro de 2007.
Entretanto, para que haja prestação de serviço temporário, é necessária a existência de contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora, no qual deve constar, expressamente, o motivo justificador da demanda de mão de obra, bem como, a modalidade de remuneração da prestação de serviço, onde estejam discriminadas as parcelas relativas a salários e encargos sociais. Vale ressaltar que a empresa tomadora de serviço poderá rescindir o contrato de trabalho por justa causa.
A autorização de funcionamento de uma empresa de trabalho temporário está condicionada ao prévio registro no órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego da unidade da federação onde se situa sua sede, mediante protocolo do pedido de registro e documentos exigidos. Verificada a correta instrução do processo, o órgão regional do MTE o encaminhará à Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), para análise conclusiva do pedido de registro; se deferido, a SRT emitirá o certificado de registro que terá validade em todo o território nacional e o encaminhará, juntamente com o processo, à unidade regional do MTE, na qual o pedido foi protocolizado para entrega ao interessado.
Caso o pedido seja indeferido, a SRT emitirá decisão fundamentada e remeterá os autos à unidade regional de origem, que deverá notificar o requerente de sua decisão, com abertura de prazo de dez dias para apresentação de pedido de reconsideração. Este pedido deverá ser instruído por documentos que o fundamentem e ser protocolizado no órgão regional de origem para que seja encaminhado a SRT. Se não houver manifestação do interessado, o processo será arquivado no órgão regional do MTE.
Cabe esclarecer ainda, que a SRT poderá cancelar o registro da empresa de trabalho temporário quando for constatada cobrança de qualquer importância ao trabalhador, mesmo a título de mediação, conforme parágrafo único do artigo 18 da Lei 6.019/74.
O contrato de trabalho temporário é uma alternativa econômica para as empresas tomadoras de serviços que venham a necessitar de mão-de-obra para complementar o trabalho de seus funcionários e em situações excepcionais de serviço, a fim de atender uma necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente, como por exemplo: férias, licença maternidade, licença saúde e para atender acréscimo extraordinário de serviço, como “picos de venda” ou de “produção”, lançamentos de produtos, campanhas, entre outros.
Fonte: Revista Consultor Jurídico, 21 de dezembro de 2007
Sobre o autor:
Roberta Soares da Silva: é advogada de Direito do Trabalho do escritório Innocenti Advogados Associados

DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO

Amigo, para ler o conteúdo na íntegra basta clicar no título que voce irá ser linkado para a página oficial do autor

Dúvida legal
Brecha na lei faz empregador discriminar empregado
por Nadia Demoliner Lacerda
As empresas brasileiras estão sujeitas a sofrer processos trabalhistas por práticas discriminatórias. Cerca de dois milhões de ações deram entrada no Judiciário em 2006, segundo um levantamento do Tribunal Superior do Trabalho. Estima-se que essa média não deve se alterar no balanço do ano passado, ainda não concluído. O tratamento discriminatório no Brasil está ligado às grandes diferenças na distribuição da renda e à cultura secular de tratamento discriminatório, que nos acompanham desde o Brasil Colônia e que até hoje se refletem em atos discriminatórios contra determinados grupos, como mulheres, negros, soropositivos, deficientes, entre outros.
No âmbito das relações de trabalho é a Convenção 111 da OIT sobre “discriminação em matéria de emprego e profissão” que impõe limites ao comportamento das empresas em relação aos indivíduos, tanto em termos de escolha de candidatos ao emprego quanto aos critérios na promoção de função e na decisão de rescindir o contrato de trabalho.
Em tese, haverá um ato discriminatório sempre que a empresa atuar com o objetivo explícito de anular ou alterar a igualdade de oportunidades ou de tratamento no emprego e na ocupação. Na prática, as empresas são pressionadas pelo Judiciário a justificar suas decisões sempre que delas decorrer alguma insatisfação por parte de um candidato preterido, um empregado excluído ou que se sinta prejudicado pela decisão do empregador, sobretudo se tal candidato pertencer a um grupo tido como menos favorecido.

TEMPO DE EXPERIENCIA - NOVA LEI


Exigência mínima
Nada mudou para o trabalhador com a lei dos seis meses - por Valdir Garcia dos Santos Júnior


A Lei 11.644/08, sancionada na segunda-feira (10/3) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no dia seguinte no Diário Oficial, determina que a partir de agora o empregador não poderá mais exigir dos candidatos período de experiência superior a seis meses.
A referida lei insere na Consolidação das Leis do Trabalho o artigo 442-A, com a seguinte redação: "Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade".
O objetivo da nova regra é permitir que aquele que não tem experiência, normalmente o jovem, possa ter acesso às frentes de trabalho geralmente direcionadas para pessoas com período de experiência mais longo.
Como a lei não excepciona quem deve ser beneficiado, deverá ser aplicada também aos concursos públicos regidos pela CLT, dada a amplitude do texto.
No entanto, entendemos que mais uma vez a legislação não outorgou ao trabalhador um direito passível de alterar de forma substancial sua realidade, o que tem sido, infelizmente, uma característica verificada hodiernamente.
Um exemplo do sobredito se verifica na Lei 11.324/2006, chamada de “Lei dos Domésticos”, que tinha como promessa uma alteração na até então realidade vivida por tal categoria.
Contudo, no último momento foram conferidos poucos direitos aos mesmos tais como estabilidade gestante, férias de 30 dias e seguro-desemprego.
Se fizermos uma análise em tais direitos, perceberemos que na prática não foi verificada muita mudança, já que o período de férias era anteriormente de 20 dias úteis e agora 30 dias corridos e o seguro-desemprego depende da conta vinculada do FGTS, facultada ao empregador o recolhimento.
A realidade prega que se os direitos previstos na Constituição Federal e na CLT, de observância obrigatória nos contratos de trabalho, nem sempre são respeitados, os que são facultados ao empregador muito menos serão.
Assim, entendemos que se o legislador previu que não é permitido ao empregador atribuir como critério objetivo para a contratação período de seis meses comprovados, deveria ter criado outros mecanismos para a aplicação prática de tal proteção.
Sendo tirado do empregador o direito de exigir do empregado experiência anterior comprovada de ao menos seis meses para a contratação, o mesmo pode, tranqüilamente, em entrevista com os candidatos aferir qual o período, de forma coloquial, que os mesmos trabalharam em determinada em função, sem mesmo a necessidade de “vasculhar” suas carteiras de trabalho.
Isso quer dizer que a lei retirou o critério objetivo de experiência de período superior a seis meses, mas deixou com o empregador o critério subjetivo, já que o mesmo pode utilizar vias obliquas para contratar pessoas experientes para uma determinada função.
Acreditamos que a forma mais fácil de resolver tal problema seria a criação de um sistema de cotas para empregar parte dos empregados de uma empresa com período de experiência inferior a seis meses, e a partir de então fiscalizar as empresas no sentido de cumprimento de tal determinação, como acontece com os aprendizes atualmente.
Da forma como está, mais uma vez é criada uma expectativa para um rol de trabalhadores, jovens ou não, a qual será frustrada pela realidade que a lei ainda permite para as contratações.
Em arremate à indagação inicial, temos que para o trabalhador, infelizmente, nada mudou.
FONTE OFICIAL: Revista Consultor Jurídico, 18 de março de 2008
Sobre o autor
Valdir Garcia dos Santos Júnior: advogado, professor universitário, especialista em Direito Processual. É membro efetivo do Instituto Brasileiro de Direito Social Cesarino Júnior e do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito.

JUSTIÇA DO TRABALHO ESTÁ DE FOLGA A PARTIR DE HOJE -19/03/08

Caros amigos,

Para tristeza minha e alegria dos colaboradores da JUSTIÇA DO TRABALHO todos já estão curtindo o FERIADÃO a partir de hoje, 19/03/2008 somente retornando as atividades no dia 24/03/2008.

sábado, 15 de março de 2008

CRP - 01 MENSAGEM AOS PSICÓLOGOS

Caros colegas,
Foi lançado a Consulta Pública para a formulação de referências para a atuação da Psicologia no âmbito do Enfrentamento à violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. Esta foi lançada hoje, 25 de Fevereiro, e estará disponível até 31 de Março, no site do CREPOP.
A proposta desta consulta é agregar ao documento de diretrizes contribuições dos psicólogos. Este documento foi construiído sem ter a pretensão de impor um modelo único ou fechado, e tem como objetivo promover e subsidiar uma reflexão, entre os profissionais da categoria, acerca de vários aspectos relativos à Psicologia no âmbito do enfrentamento à violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Para participar da construção dessas referências e qualificar cada vez mais a atuação da Psicologia no âmbito das Políticas Públicas veja o termo de referência, o formulário e o edital no link: http://crepop.pol.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=30
Atenciosamente
CRP01

TRANSTORNO EXPLOSIVO DA PERSONALIDADE


Amigos,

Vocês perceberam que hoje as postagem trazem assuntos de natureza psicológica e psiquiátrica, isto porque achei por bem referenciar artigos que já estão publicados e que tem um conteúdo muito bom e que esclareçe a todos nós.

Para ler o texto original e que está mais completo, basta clicar no título acima. Bom proveito.

" Alguns autores preferem denominar o Transtornos Explosivos Intermitentes de Síndrome de Descontrole Episódico, o que é a mesma coisa. Trata-se de ataques recorrentes de violência incontrolável, freqüentemente desencadeadas por estimulação mínima ou mesmo nenhuma e que transforma completamente a personalidade do indivíduo naquele instante.
Esta síndrome pode ser uma das causas de homicídios não planejados, ataques sem sentido à pessoas estranhas, agressões físicas desproporcionais, direção criminosa de veículos, destruição brutal de propriedades e ataques selvagens à animais.
A incidência, quadro clínico, curso e evolução dos Transtornos Explosivos Intermitentes, na prática clínica, autoriza considerarmos o álcool como a mais importante estimulação para desencadear a crise de violência. Academicamente entretanto, quando for assim, aceita-se a denominação genérica de Embriagues Patológica para estes casos.
De qualquer forma, a superposição desses dois diagnósticos é muitíssimo freqüente e, entre os pacientes portadores de Embriagues Patológica e Transtornos Explosivos Intermitentes encontramos uma incidência significativa de epilépticos. Assim sendo, há uma certa familiaridade entre essas 3 ocorrências psicopatológicas."

Link oficial: http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=34&sec=99

FabricioMenezes

Psicólogo e AnalistaRH

Aspectos de personalidade e comorbidades em um caso de transtorno alimentar de longa evolução


Bom dia!
Lembrando os processos associados a transtorno de personalidade segue para o conhecimento de vocês este artigo da Revista de Psiquiatria Clinica - 28 cujos autores são:1-Tatiana Moya 2-Hermano Tavares 3-Táki Athanássios Cordás.
Para ler o original basta clicar no título acima, ok? Espero que apreciem pois o procedimento de análise do caso está excelente.

RESUMO
Relatamos um caso de transtorno alimentar que apresentou comorbidade com outros transtornos psiquiátricos tais como evolução atípica de bulimia nervosa de duração de 18 anos para anorexia nervosa. Este caso propicia uma discussão que leva em conta aspectos de personalidade da paciente e a reflexão sobre a abordagem diagnóstica categorial ou dimensional em Psiquiatria.

Unitermos: Transtorno alimentar; Impulsividade; Compulsividade; Comorbidade; Personalidade.
Curriculum dos Autores:
1 Médica-residente do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
2 Psiquiatra. Doutor pelo Departamento de Psiquiatria da FMUSP.
3 Médico-supervisor do IPq-HC-FMUSP, Doutor pelo Departamento de Psiquiatria da FMUSP.
Endereço para correspondência: Tatiana Moya Rua Dr. Fabrício Vampré, 245, ap. 91 São Paulo, SP CEP 04014-020Fones: (0xx11) 5570-2679 / 5575-3592 Pager: 5508-0739 cód. 4286648 E-mail: tatimoya@uol.com.br

sexta-feira, 14 de março de 2008

TEMA: AGRESSIVIDADE NO TRÂNSITO


Bom dia!

O final de semana está chegando e novamente a oportunidade para aproveitar e relaxar, porém, como a maioria de nós movimenta-se de carro, ou transporte coletivo é sempre bom lembrar da questão da AGRESSIVIDADE NO TRÂNSITO.

Nesta semana vários noticiários veicularam esse tipo de comportamento impulso, explosivo no trânsito de nosso país e não é para menos, pois, nós mesmos estamos verificando a grande quantidade veículos nas vias, as diversas imprudencias de alguns condutores, o nível de stress muito alto dos colegas, amigos e por aí vai.

Quando algúem reaje assim ficamos estarrecidos, o que não é para menos, pois, até nós poderemos agir dessa forma. Afim, de trazer uma pequena luz conceitual sobre o tema basta você acessar o título acima e ler esta pesquisa sobre agressividade no trânsito.

Autores:
Eliza Tebaldi1
Vinícius R. T. Ferreira2
Resumo
A agressividade no trânsito já se tornou um problema social, com a falta de segurança que traz a todos nós que fazemos parte do trânsito. Sabemos que ela está presente no trânsito pelos diversos comportamentos desempenhados pelos condutores e que influi na maneira de utilização desse espaço público que deve ser com educação, respeito, tolerância e sem agressividade, pois a liberdade que temos com um veículo nem sempre é utilizada de forma correta. Investigou-se através de um questionário aplicado em 94 condutores de veículos automotores a freqüência com que praticam determinados comportamentos e suas percepções em relação às causas da agressividade no trânsito. Os condutores perceberam como principal causa da agressividade no
trânsito o nervosismo e constatou-se notória diferença de agressividade na freqüência de comportamentos desempenhados por homens e mulheres, estando a agressividade mais presente no sexo masculino. Diante dos resultados obtidos verifica-se o quão complexo é o comportamento humano e as inúmeras possibilidades no qual pode ser trabalhado pelos vários segmentos da sociedade envolvidos com a educação e segurança no trânsito.
Palavras-chave: Trânsito, agressividade, comportamento, educação.

FabricioMenezes
Psicólogo e Analista RH

quinta-feira, 13 de março de 2008

NOVA TABELA INSS - A PARTIR MARÇO/08

Amigos de RH,
Eis a nova tabela do INSS para retenção na folha de pagamento. Para ler o conteúdo original basta clicar no título acima, ok?
DOCUMENTO OFICIAL:
PORTARIA INTERMINISTERIAL N° 77, DE 11 DE MARÇO DE 2008
ANEXO II
TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE MARÇO DE 2008
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
até 911,70 8,00%
de 911,71 até 1.519,50 9,00%
de 1.519,51 até 3.038,99 11, 00%

SEGURO DESEMPREGO - NOVA REGRA

Resolução CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR - CODEFAT nº 569 de 03.03.2008 D.O.U.: 04.03.2008
O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IX do Artigo 19 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, resolve:
Art. 1º A partir de 1º de março de 2008, o valor do benefício do Seguro-Desemprego terá como base de cálculo a aplicação do percentual de 9,21%.
Parágrafo único. Para cálculo do valor do benefício do Seguro-Desemprego, segundo as faixas salariais a que se refere o artigo 5º, da Lei nº 7.998/1990, e observando o estabelecido no § 2º do mencionado artigo, serão aplicados os seguintes critérios:
I - Para a média salarial até R$ 685,06 (seiscentos e oitenta e cinco reais e seis centavos), obtida por meio da soma dos 3 (três) últimos salários anteriores à dispensa; o valor da parcela será o resultado da aplicação do fator 0,8 (oito décimos);
II - Para a média salarial compreendida entre R$ 685,07 (seiscentos e oitenta e cinco reais e sete centavos) e R$ 1.141,88 (um mil, cento e quarenta e um reais e oitenta e oito centavos), aplicar-se-á o fator 0,8 (oito décimos) até o limite do inciso anterior e, no que exceder, o fator 0,5 (cinco décimos). O valor da parcela será a soma desses dois valores;
III - Para a média salarial superior a R$ R$ 1.141,88 (um mil, cento e quarenta e um reais e oitenta e oito centavos), o valor da parcela será, invariavelmente, R$ 776,46 (setecentos e setenta e seis reais e quarenta e seis centavos).

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Resolução nº 528, de 30 de março de 2007, deste Conselho.

LUIZ FERNANDO DE SOUZA EMEDIATO
Presidente do Conselho

sexta-feira, 7 de março de 2008

ESCRAVIDAO COMTEMPORANEA


Amigos,

Considerando que o tema é extremamente relevante recomendo que leiam o a publicação da OIT - Organização Internacional do Trabalho acerca da escravidão contemporânea, cujo título da obra é citada abaixo. Para que você possa ter acesso ao link oficial basta clicar no título acima ou solicitar uma cópia que posso lhe enviar. Se você for publicar partes desta obra deverá observar os direitos autorais nela registrados.

POSSIBILIDADES JURÍDICAS DE COMBATE À ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA - da SECRETARIA INTERNACIONAL DO TRABALHO

Com a publicação do livro “Possibilidades Jurídicas de Combate ao Trabalho Escravo”, a Organização Internacional do Trabalho cumpre uma de suas missões, ao apoiar iniciativas nacionais centradas na promoção dos princípios e direitos fundamentais no trabalho no Brasil.

A publicação desses artigos, escritos por especialistas e conhecedores do tema, foi
demandada explicitamente à OIT pela Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), importante instrumento de coordenação, que reúne governo, organizações de empregadores, trabalhadores e demais setores da sociedade civil e é a responsável pelo monitoramento da implementação do Plano Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, lançado pelo presidente da República em 14 de março de 2003.

O relatório do diretor geral da OIT “Uma Aliança Global contra o Trabalho Forçado”, publicado em maio de 2005, reconheceu o Brasil como um dos exemplos mundiais no combate a essa grave violação dos direitos humanos e dos direitos fundamentais no trabalho.

De fato, o número recorde de libertação de trabalhadores submetidos ao trabalho em
condições análogas à escravidão em mais de dez anos mostra que o Brasil conseguiu avançar na mobilização da consciência nacional e nos mecanismos de repressão a esse crime.

No entanto, todos os que estão envolvidos na luta pela erradicação do trabalho
escravo, que constitui uma das principais antíteses da própria noção de trabalho decente e, por isso mesmo, uma das prioridades da Agenda Nacional de Trabalho Decente, lançada em maio de 2006, sabem que também é necessário prosseguir na modernização e aperfeiçoamento da legislação que pune os crimes relacionados ao trabalho escravo, assim como no reforço das políticas de prevenção e reinserção.

Com a publicação deste livro, a OIT orgulha-se de participar do esforço de continuar
contribuindo para o combate ao trabalho escravo no Brasil.

Laís Abramo

diretora do escritório da OIT no Brasil

PRÊMIO LIBERTAS - OIT e GOVERNO BRASILEIRO


OIT apóia lançamento de prêmio pelo Governo brasileiro

Christian Ramos, da OIT, (na foto, discursando), disse que o Tráfico de Pessoas é a antítese da liberdade.


BRASILIA (Notícias da OIT) – A Organização Internacional do Trabalho (OIT) apóia o Prêmio Libertas de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, lançado pelo Ministério da Justiça e que conta também com o apoio do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC).

“A OIT entende o tráfico de pessoas para fins de exploração sexual comercial e trabalho forçado como uma agressão à dignidade e uma grave violação dos direitos humanos e dos direitos fundamentais do trabalho. O tráfico é antítese do trabalho em liberdade”, disse o representante do Escritório da OIT no Brasil, Christian Ramos Veloz, durante o lançamento do Prêmio.

Christian Ramos lembrou que o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinado no mês de janeiro instituindo o Plano Nacional para Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, contribuiu para fortalecer a sinergia de ações entre os vários setores brasileiros envolvidos nessa iniciativa. “É em torno desse Plano que convergem as ações da OIT como contribuição técnica ao enfrentamento dessa prática perniciosa à dignidade humana”, acrescentou.

Rodrigo Penna, do Projeto de Combate ao Tráfico de Pessoas da OIT, destacou a responsabilidade dos países de origem e de destino das vítimas do tráfico de pessoas. “Certamente é intensa a demanda, principalmente européia, norte-americana e asiática por mulheres brasileiras. Mas não podemos esquecer também da oferta. O déficit de trabalho decente no Brasil, de oportunidades de emprego equitativas e favoráveis, também cria uma vulnerabilidade dos brasileiros que podem ser aliciados pelas redes internacionais de tráfico de pessoas no exterior”.

Segundo a OIT, 2,4 milhões de pessoas são traficadas para trabalhos forçados e exploração sexual a cada ano no mundo. Desse total, 95% são mulheres, a maioria delas com idade entre 18 a 25 anos e com baixo poder aquisitivo. A atividade movimenta mais de 32 bilhões de dólares por ano e é considerada a terceira mais rentável entre os negócios ilíticos, perdendo para o tráfico de drogas e o comércio de armas.

Estavam presentes à cerimônia de lançamento do Prêmio, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, o Secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., e a represente do UNODC, Cíntia Freitas.

De acordo com o edital do concurso (veja mais informações), serão distribuídos R$ 32 mil aos seis melhores estudos na área, realizados por acadêmicos ou pesquisadores. As incrições ficarão abertas até o dia 3 de abril de 2008 e as informações contidas nas pesquisas que participarem da seleção contribuirão para a elaboração de políticas públicas capazes de enfrentar o problema no País.

Com informações da Agência Brasil



OIT - Organização Internacional do Trabalho


Esta é a revista publicada pelo OIT -Organização Internacional do Trabalho que também trata do Dia Internacional da Mulher em uma justa homenagem.
Para ler o conteúdo basta você clicar no link acima (título) para acessar o site oficial dessa organização e lá baixar a versão em PDF, é gratuito.

Nesta edição o enfoque principal é sobre um Estudo da OIT que informa que ainda persistem desigualdades entre homens e mulheres. O nome deste trabalho que está também publicado em espanhol é:
TENDENCIAS MUNDIALES DEL EMPLEO DE LAS MUJERES
de Marzo de 2008

Copyright © Organización Internacional del Trabajo 2008

Las publicaciones de la Oficina Internacional del Trabajo gozan de la protección de los derechos de propiedad intelectual en virtud del protocolo 2 anexo a la Convención Universal sobre Derecho de Autor. No obstante, ciertos extractos breves de estas publicaciones pueden reproducirse sin autorización, con la condición de que se mencione la fuente. Para obtener los derechos de reproducción o de una traducción, deben formularse las correspondientes solicitudes a la Oficina de Publicaciones (Derechos de autor y licencias), Oficina Internacional del
Trabajo, CH-1211 Ginebra 22, Suiza, solicitudes que serán bien acogidas.


ISBN-978-92-2-321034-2 (impreso)
ISBN-978-92-2-321035-9 (web pdf)

Primera edición 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

OS 7 SINTOMAS DO DESCONTENTAMENTO PROFISSIONAL - MAX GERHINGER


Amigos,

Os textos do MAX GEHRINGER são excelentes, por isso, repasso mais diretamente o link para que vocês possam acessar o conteúdo falado de suas respostas aos questionamentos dos ouvintes os quais em verdade representam a cada de um de nós que também temos as nossas queixas, dúvidas sobre o ambiente organizacional em seus aspectos operacionais, de relacionamento e de gestão.
Se você desejar obter um arquivo em PDF contendo algumas estórias/histórias basta mandar um e-mail para: Fmenezesster@gmail.com

Ah! outra coisa, na manhã de hoje ouvi pelo rádio do carro durante o percurso que faço para dirigir-me para a empresa aonde trabalho a carta do INTELECTUAL que sugere mudanças no perfil, segundo entendi das resposta e no formato do programa que ele dirige. Achei a resposta de uma sabedoria: " ham!", procure ouvir este momento que foi levado ao ar no dia de hoje.

Desde já um bom final de semana para todos vocês! E não esqueçam que amanhã é o DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

Fabricio Menezes
Psicólogo e Analista RH

Psicologia Econômica


Conforme prometido, eis um dos materiais disponiveis para leitura. Para acessar a TESE original basta clicar no título acima para você conhecer o pensamento do autor VERA RITA através desta PESQUISA.

RESUMO:
O texto aponta as fontes que forneceram suporte para a realização da dissertação "O Componente Emocional - funcionamento mental e ilusão à luz das transformações econômicas no Brasil desde 1985", as linhas que foram adotadas para realizá-la, e os operadores, retirados da teoria psicanalítica, que auxiliaram essa investigação. O estudo é situado a partir de sua origem na observação clínica do funcionamento mental, e como este poderia estar associado a fenômenos econômicos presentes na história recente do país, com destaque para a inflação, os planos do governo para debelá-la, e a relativa estabilização da moeda atingida depois de 94. O estudo de caso incluído na dissertação também fornece subsídios para a hipótese levantada, que diz respeito à correlação que possa haver entre princípio do prazer, inflação alta e ilusão de um lado, e princípio da realidade, tolerância à frustração com capacidade de pensar e estabilização da moeda, por outro.
PALAVRAS-CHAVE: Bion; componente emocional

"Creio que se pode atribuir um sentido ao Mundo, na medida em que ele constitui a moldura dentro da qual formamos a nossa própria vida, e, até certo ponto, à qual também damos forma. Claro que sempre dentro de determinados limites. Mas é uma moldura em que podemos formar a nossa vida de maneira curiosamente livre e personalizada e na qual também podemos exercer uma certa influência no desenvolvimento ulterior do Mundo, ainda que num domínio muito restrito do Mundo. Por conseguinte, temos assim uma grande responsabilidade na nossa vida. Não só para connosco, mas para com nossos semelhantes e por via deles. Uma responsabilidade por um pequeno domínio deste grande Mundo."
(Karl Popper, "Sociedade Aberta, Universo Aberto", 1987, p.92.)

OS NOVOS BILIONÁRIOS DO MUNDO


Amigos,

Estive ouvindo os noticiários de ontem e hoje e fiquei espantando sobre a quantidade de RICOS que existem no mundo e a grande massa de pobreza existente que é o outro lado desta questão social.
Assim, como DINHEIRO E PODER, dizem, andam juntos achei por bem disponibilizar o site da REVISTA FORBES (basta clicar no título) para que voces possam acessar a revista e verificar os grandes, medios, pequenos ricos e jovens ricos ali classificados.

Dentro do possivel, vou procurar disponibilizar artigo sobre esta relação PODER X DINHEIRO ou algo relacional, ok?
Espero que aproveitem!

FabricioMenezes
Psicólogo e Analista RH

SALVE O DIA INTERNACIONAL DA MULHER


História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História
1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres
Fonte: suapesquisa.com

quarta-feira, 5 de março de 2008

IMPOSTO DE RENDA - 2008


IRPF - Novidade no preenchimento da Declaração de Ajuste Anual no exercício de 2008

Uma das principais novidades introduzidas nas regras para apresentação da Declaração de Ajuste Anual do exercício de 2008, ano-calendário de 2007, diz respeito à obrigatoriedade de informação do número do recibo da declaração do exercício de 2007, ano-calendário de 2006.

Caso não informe o número do recibo do exercício de 2007, o contribuinte não conseguirá transmitir a declaração do exercício de 2008, pois o programa exibirá uma mensagem e impedirá o envio. Portanto, o contribuinte que não tiver acesso ao número do recibo de entrega da declaração do exercício de 2007 poderá obtê-lo:
a) nas unidades da RFB, desde 03.03.2008; b) no próprio site da RFB (www.receita.fazenda.gov.br), a qual disponibilizará um “acesso exclusivo” para isso.
O número do recibo somente poderá ser deixado em branco nos casos em que o contribuinte:
a) estiver declarando pela primeira vez;
b) tenha entregado a Declaração de Isento em 2007;
c) tenha declarado como dependente em 2007 e estiver declarando em separado em 2008.
Fonte IOB

terça-feira, 4 de março de 2008

NEUROSE DE TRANSFERENCIA


Artigo de autoria de: Andreza Trigo Ribeiro, Cibele Cintra Souza, Cláudia DAndretta

Neurose de transferência é um termo bifronte que Freud introduziu em dois trabalhos perduráveis de 1914. Em "Recuerdo, repetición y elaboración", o define como um conceito técnico, por assinalar uma modalidade especial do desenvolvimento do tratamento psicanalítico e, segundo essa modalidade, a enfermidade originária se transforma em uma nova que se canaliza para o terapeuta e para a terapia. Em "Introdución del narcisismo", ao contrário, neurose de transferência se contrapõe à neurose narcisística e é, portanto, um conceito psicopatológico.
Os dois significados do termo não são discriminados em geral, entre outras razões porque o próprio Freud pensou sempre que as neuroses narcisísticas careciam de capacidade de transferência e ficavam, portanto, fora dos alcances do seu método.
Se procurarmos ser precisos, no entanto, o que Freud afirma em "Recuerdo, repetición y elaboración" é que, com o começo do tratamento, a enfermidade sofre um giro notável que cristaliza no próprio tratamento. Diz Freud em seu ensaio: "Vemos claramente que a enfermidade do analisado não pode cessar com o começo da análise, e que não devemos tratá-la como um fato histórico, mas como potência atual. Pouco a pouco, vamos atraindo à nós cada um dos elementos dessa enfermidade e fazendo-os entrar no campo de ação do tratamento e, enquanto o enfermo os vai vivendo como algo real, nós vamos praticando neles nosso trabalho terapêutico, que consiste, sobre tudo, na referência ao passado." (O.C., 14:143, trad. López-Ballesteros).
Adiantando o mesmo conceito, já em 1905 havia dito no "Epílogo de Dora":
"Durante um tratamento psicanalítico, se interrompe regularmente a produção de sintomas. Porém, a produtividade da neurose não se extingue com ele, mas atua na criação de uma ordem especial de produtos mentais, inconscientes na sua maior parte, ao que podemos dar o nome de transferências" (O.C., 15:106, trad. López-Ballesteros). Dessas citações se desprende claramente, a meu ver, que Freud concebe a neurose de transferência como um efeito especial do início do tratamento psicanalítico em que cessa a produção de novos sintomas e surgem em substituição a eles outros novos que convergem para o analista e seu ambiente.

Quem melhor definiu a neurose de transferência em sua vertente técnica foi Melanie Klien, no Simpósio sobre Análise Infantil de 1927. Destaca neste simpósio, com veemência, que, se extinguirmos o método freudiano de respeitar o setting analítico e respondermos ao material da criança com interpretações, prescindindo de toda a medida pedagógica, a situação analítica se estabelece igual (ou melhor) que no adulto, e a neurose de transferência, que constitui o âmbito natural de nosso trabalho, se desenvolve plenamente. Com certeza, naquele momento, Klein falava de neurose de transferência, porque ainda não sabia que nos anos seguintes, e em boa parte graças ao seu próprio esforço, o fenômeno psicótico em particular e o narcisismo em geral iam se incorporar ao campo operativo do método psicanalítico.

Vale a pena transcrever aqui as afirmações rotundas de Melanie Klein: “Em minha experiência, aparece nas crianças uma plena neurose de transferência, de maneira análoga como surge nos adultos. Quando analiso crianças, observo que seus sintomas mudam, que se acentuam ou diminuem de acordo com a situação analítica. Observo nelas a abreação de afetos em estreita conexão” com o progresso do trabalho em relação a mim. Observo que surge angústia e que as reações da criança são resolvidas no terreno analítico.

Pais que observam seus filhos cuidadosamente com freqüência me contam que se surpreendem ao ver reaparecer hábitos, etc., que haviam desaparecido há muito tempo. Não encontrei crianças que expressem suas reações quando estão em sua casa da mesma maneira que quando estão comigo: em sua maior parte reservam a descarga para a sessão analítica. Certamente, ocorre que às vezes, quando estão emergindo violentamente afetos muito poderosos, algo da perturbação se torna chamativo para os que rodeiam a criança, mas isso só é temporário e tampouco pode ser evitado na análise de adultos." (Obras Completas, t. 2, pp. 148-149).

Assim, pois, os sintomas mudam (diminuem ou aumentam) em relação à situação analítica, os afetos, e em especial a ansiedade, se dirigem ao analista, recrudescem velhos sintomas e hábitos, as reações afetiva tendem a se canalizar para a análise e não fora. A neurose de transferência, enfim, é definida como reconhecimento da presença do analista e do efeito da análise.

Se me permitem uma concisa definição da neurose de transferência, em seu sentido técnico, diria que é correlato psicopatológico da situação analítica. Quero dizer que a situação analítica se estabelece quando aparece a neurose de transferência e, vice-versa, quando a neurose de transferência se demarca da aliança terapêutica, a situação analítica se constitui.

NEUROSE DE TRANSFERÊNCIA E PARTE SADIA DO EGO

Com isso chegamos a outro ponto de nossa reflexão. Às vezes se sustenta que, para que se constitua a situação analítica (e se ponha em marcha o processo), é necessário que exista, basicamente, como ponto primário, o fenômeno neurótico, tela na qual se pode enxertar eventualmente situações psicóticas, etc. A neurose de transferência não pode estar ausente: se existisse uma psicose pura, não poderia haver análise: deve existir uma neurose, que de alguma maneira a contenha.

Em "La iniciación del tratamiento", de 1913, Freud observou que a fase de abertura da análise se caracteriza por o paciente estabelecer um vínculo com o médico. E é um grande mérito dos psicólogos de ego haverem desenvolvido uma teoria coerente e sistemática da presença indispensável de uma parte sadia do ego para que o processo analítico possa se desenvolver. Essa linha de investigação, que parte de Freud, de Sterba e de Fenichel, passa por Elizabeth R. Zetzel, Leo Stone, Maxwell Gitelson e Ralph R. Greenson, para não citar mais que os principais. Esses autores pensam que é inerente à neurose como entidade clínica a presença de uma parte sadia do ego, que muitos homologam como área livre de conflito de Hartmann, na qual se assenta uma aliança terapêutica (Zetzel) ou de trabalho (Greenson).
Com outro enfoque teórico, Salomón Resnik prefere falar de transferência infantil, que expressa a capacidade de relação do paciente em um nível lúdico. A criança que habita o adulto - diz Resnik - é fonte essencial de comunicação de todo ser humano.

Há, entretanto, dois critérios de analisabilidade:
1. Só é analisável a pessoa que desenvolve uma neurose de transferência (no sentido escrito) e
2. É analisável toda pessoa com núcleo são do ego que lhe permita configurar uma aliança terapêutica. São duas coisas distintas: que no neurótico seja mais forte e mais nítida a parte sadia do ego não implica que nos outros não exista. Não devemos, pois, confundir neurose de transferência com parte sadia do ego.

Esta é outra razão para explicar porque foi dado tanta ênfase na neurose de transferência e porque não se corrigiu este conceito à luz dos fatos.

SOBRE A NEUROSE DE CONTRATRANSFERÊNCIA

Pode-se considerar que o correlato de transferência do paciente é sempre uma neurose de contratransferência ou que a contratransferência assume um caráter psicótico, de drogadição, perverso ou psicopático, complementar ao de tranferência. Por razões teóricas e especialmente pelo que me ensina a experiência clínica, apóio a segunda alternativa - e suponho que Racker também o faria. Penso, pois, que é natural que a resposta do analista tenha o mesmo signo que a transferência do analisado.

No exemplo de páginas anteriores, configurou-se uma perversão de contratransferência, que se prolongou um tempo e só pôde ser resolvida quando aceitei interiormente sua realidade psicológica e pude imediatamente interpretar.

Creio que isto é inevitável para chegar a captar plenamente a situação: o analista tem que ficar incluído no conflito e tem, com certeza, que resgatar com a interpretação. O que levou um tempo certamente muito longo para mim, poderia tê-lo feito em um minuto, se na primeira vez que se deu esse jogo de irada provocação polêmica latente eu tivesse notado meu desagrado e um impulso hostil.

Para estudar a fundo esse delicado tema, pode-se recorrer aos conceitos de posição e ocorrência contratransferencial de Racker. Apesar de que a posição contratransferencial implica um maior compromisso do analista, posição e ocorrência não devem ser entendidas como fenômenos diferentes na sua essência. Quanto mais fluída for a resposta contratransferencial, mais fácil será naturalmente para o analista compreendê-la e superá-la.

Também é eficaz para explicar esse tipo de relação o conceito de contra-identificação projetiva de Grinberg. Com esse suporte teórico, temos que concluir que o paciente coloca no analista uma parte sua, que será presumivelmente perversa no perverso ou psicopática no psicopata, etc. e que o analista se responsabiliza por essa projeção inevitavelmente, passivamente.

Otto Kernberg assinala com razão que a reação contratransferencial ocorre como um contínuo em relação à psicopatologia do paciente e vai, assim, desde o pólo neurótico do conflito ao psicótico, de modo que, quanto mais regressivo for o paciente, maior será sua contribuição na relação contratransferencial do analista. E acrescenta que, nos pacientes boderline e em geral nos muito regressivos, o analista tende a experimentar emoções intensas, que têm mais a ver com a transferência violenta e caótica do paciente que com os problemas específicos do passado do analista.

O fetichista de Betty Joseph também provoca fenômenos contratransferenciais em sua exímia analista. A perversão de transferência consistia basicamente em colocar nos outros a excitação e ficar como um fetiche inerte. Diz Miss Joseph em seu trabalho que tinha que prestar muita atenção ao tom de voz e a sua compostura como analista, porque era muito forte a pressão que exercia o paciente para que ela se excitasse interpretando.

Novamente, está claro aqui o momento de perversão contratransferencial e a forma, que, com sua maestria habitual, Betty Joseph o resolve. A forma como ela conceitua, entretanto, poderia ser mais precisa, se tivesse presente o conceito de perversão de contratransferência. O cuidado de Miss Joseph em não mostrar excitação, na realidade já anuncia na contratransferência a interpretação que ela mesma fará pouco depois, que ele coloca excitação nela e a sente excitada.

Tal interpretação surge, evidentemente, de um momento de excitação (perversa) que a analista sente e transforma em interpretação. Creio que é sempre lógico e prudente cuidar-se para não incorrer em erro, mas destaco neste ponto que este cuidado já adverte o analista sobre o conflito que deve ser interpretado. Se o analista cede simplesmente a este cuidado, incorre sem querer na perversão via renegação (Verleugnung): sente e renega (ou desmente ao mesmo tempo a excitação - mecanismo tipicamente perverso. No entanto, quando se interpreta, como o faz com dedicação e agudeza Joseph, se sai da perversão e não se necessita na realidade cuidar-se de nada.

Em um trabalho recente, apresentado nas III Jornadas Transadinas Psicanalíticas (out/92), Rapela sustenta, ao contrário, que o fenômeno contratransferencial não depende tanto da forma da transferência, mas da disposição do analista. Inclina-se a pensar que a proposta que eu faço deveria se limitar aos casos em que o compromisso contratransferencial é muito notório e persistente.

FONTE DE CONSULTA NA INTERNET:
Andreza Trigo Ribeiro, Cibele Cintra Souza, Cláudia DAndretta - Neurose de Transferência, in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, 2004.

17 PASSOS PARA ENFRENTAR UMA GRANDE PERDA


Bom dia!

Estava pesquisando assuntos acerca de perdas e de como saber entendê-las e encontrei este material de Maria José Gomes S. Nery – Psicóloga Clínica publicado no site da PSIQWEB do Dr. Geraldo Ballone. Para você ler o conteúdo original, basta clicar no título acima, ok?

"Muitas situações na vida nos trazem a sensação de um mal irreparável, geralmente envolvendo perdas ou grandes mudanças: doenças, morte de alguém, mudança de cidade, de emprego, condição social, separação, perda de um sonho ou ideal e outras. As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido.
As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga); apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.
O tempo requerido para o “luto” (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, o significado desta para a pessoa, seu modo particular de lidar com situações de crise, apoio disponível no seu meio familiar e social, como a comunidade onde vive encara esta perda, suas próprias crenças e outros aspectos.
A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos.
Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, faz com que repensemos nossas vidas e nossos valores, passando a perceber o que realmente é importante e o que é supérfluo, e podem nos transformar em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.
Apesar das pessoas sentirem e reagirem diferentemente, existem pontos em comum nas situações de perda, quando geralmente passam por fases semelhantes. Quando descobrem que estão com uma doença grave ou isto acontece com uma pessoa muito próxima, a morte inesperada de alguém que amam, ou com quase todos os outros tipos de perda, primeiro passam pelo estágio de choque e negação, não querendo acreditar na realidade. Depois vem a fase da raiva, revolta (contra tudo, todos e até contra Deus) e muita mágoa. Mais tarde passam a negociar com Deus e com a vida, tentando fazer trocas e promessas; depois ficam deprimidos, perguntando-se “por que eu?”, “por que ele(ou ela)?”ou “por que comigo(ou conosco)?”.
A seguir a tendência é retrairem-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam alcançar um estado de entendimento, paz, aceitação; de aceitar aquilo que não pode ser mudado.(E. Kubler-Ross). Muitos param em determinada fase e não vão adiante na superação da perda que já aconteceu ou, no caso de doença, vai ocorrer; alguns pulam de uma fase para outra, podendo retornar à fases anteriores; outros caminham para a superação. Isto vai depender muito do suporte que recebem do meio, dos amigos, de terapeutas ou orientadores; do entendimento que têm sobre a vida e sua finalidade, de suas crenças filosóficas e/ ou religiosas e outros aspectos.
A Dra Ross estudou também 20 mil casos de pessoas de várias culturas que passaram por experiências de quase morte(EQM), e notou muita semelhança no que percebem naqueles momentos de “morte”, as vivências e sensações são agradáveis e os pacientes percebem que na realidade a morte não existe, é uma passagem para um plano de vida diferente, como a borboleta que deixa o casulo.Se começarmos a ver a vida de maneira diferente, com maior entendimento, veremos que a morte jamais deve representar sofrimento, mas uma continuação da vida e da evolução.
Seguem-se algumas sugestões que podem ajudar nesta fase difícil :-
1-Fale sobre sua perda e sua dor
Nos primeiros meses muitos têm esta necessidade, deixe que os outros saibam que este assunto não deve ser evitado e que lhe faz bem falar sobre isto, abrir-se com alguém de confiança, ajuda no entendimento e na aceitação. Quando os amigos entendem o processo, percebem que ouvindo e compartilhando o sofrimento, estão ajudando; e você vai se sentir melhor desabafando. Entretanto, em algumas situações, ou com algumas pessoas, quando não quiser falar sobre o assunto, também diga isto claramente.
2-Enfrente o sentimento de culpa
Quando se perde alguém importante é difícil sentir que se fez o bastante. Discutir este sentimento com alguém compreensivo e de confiança vai ajudar a distinguir a culpa real e irreal e, aos poucos, esta começa a diminuir. Não pode se sentir responsável por não prever os acontecimentos, ou culpa como se tivesse tido a intenção de prejudicar alguém. Além do mais, temos que aceitar a realidade de que ninguém é perfeito, fazemos o possível de acordo com nossa capacidade.
3-Trabalhe os sentimentos de raiva e revolta
Estes sentimentos existem em face de uma grande perda; é importante percebê-los e expressar os sentimentos de raiva e amargura. Não adianta negá-los ou envergonhar-se deles, são normais e irão desaparecendo com o tempo e a aceitação do fato.
4-Idealização
Há uma fase em que a pessoa pensa em suas falhas como pai, mãe, filho, cônjuge, irmão, namorado ou amigo... e vê a pessoa que se foi como um ser perfeito. Com o tempo, começará a vê-la como um ser humano real, com suas qualidades e defeitos, assim como todos nós.
5-Não se isole
Mesmo que não se sinta à vontade para compartilhar seu sofrimento e prefira ficar sozinho, precisa buscar a companhia de outras pessoas. Amigos e familiares que o estimem podem ajudar muito. Não se esqueça que não está só; muitos o estimam, querem lhe dar amor e conforto, assim como precisam do seu amor e atenção. Isto consola , renova suas forças e ajuda na construção de novos objetivos e, com o tempo, a recuperar a alegria de viver. Estas pessoas podem fazer muito por você e você por elas.
6-Mudança de valores
Diante da morte ou de uma grande perda, a pessoa tende a repensar seus valores, a reavaliar seus objetivos de vida; deixar de lado coisas que anteriormente valorizava e que agora percebe que são insignificantes e/ou fúteis, e a valorizar aspectos que percebe serem realmente mais importantes. Muitas vezes implementa mudanças positivas na sua maneira de ser e de viver, tornando-se menos preocupada com o ter e mais com o SER, evoluindo moral, emocional e Espiritualmente.
7-“Nunca mais serei o mesmo”...
É freqüente haver um grande sofrimento neste pensamento que pode ser real, mas isto não significa que nunca mais possa ser feliz. Embora esta idéia possa parecer inaceitável no período do sofrimento, as transformações podem nos enriquecer. Geralmente é isto que acontece, quando a pessoa aceita trabalhar e superar a fase de mágoa e revolta, decidindo que pode e deve viver o melhor possível.
8-Evite decisões importantes ou grandes mudanças
O primeiro ano após a perda, geralmente não é um período adequado para tomar decisões importantes ou fazer grandes mudanças, a menos que as circunstâncias o exijam. Uma pessoa amargurada tem a capacidade de julgamento diminuída. Se algumas mudanças forem necessárias e inadiáveis, peça a ajuda de alguém competente e não envolvido emocionalmente com os problemas.
9-Reserve períodos e local para lembranças
Não fique o tempo todo pensando e vendo objetos da pessoa que se foi. Coloque alguns pertences dela numa caixa ou armário, não os deixe espalhados.Tente reservar algum período específico do dia (no início), da semana ou do mês, para pensar na pessoa e no seu luto, quando também poderá rever os objetos. Evite fazer isto o resto do tempo, pois nada de bom e útil se consegue com a tristeza contínua. Para algumas pessoas isto não é fácil de conseguir, mas é necessário à sobrevivência e recuperação.
10-Prevendo dias e datas difíceis
É útil saber que vai sentir-se mais triste, solitário e infeliz em certos dias e datas do que em outros, isto mesmo após já ter-se passado algum tempo e com a vida mais estabilizada. Estes dias especiais geralmente envolvem datas de aniversário, Natal, passagem de ano, Páscoa e outros, onde a falta da pessoa se faz mais presente. Planeje passá-los com amigos ou familiares, pois é provável que fique mais triste, choroso e deprimido que em outras ocasiões. Não se isole, é bom que esteja em companhia de pessoas que o estimem.
11-A crença de que a vida transcende nossa estada na terra e num Ser Superior
Desde a antiguidade, a maioria dos povos de todas as regiões do globo,com culturas e religiões diferentes, acredita na imortalidade da alma ou espírito e na existência de um Deus ou “Algo Superior”. Isto é quase que uma intuição que nascemos com ela. Um Ser com Amor Incondicional e Sabedoria, perfeito e justo, não castiga as pessoas, mas sempre quer o seu bem, sua evolução, mesmo que muitos de nós ainda não tenhamos a capacidade para entender o porquê de muitos acontecimentos. Hoje, mais do que nunca, temos tido provas da imortalidade do espírito e de que tudo na vida tem um propósito positivo, que nada acontece por acaso. Mesmo que não seja religioso, esta crença traz consolo. Pensar que a pessoa não acabou, mas apenas deixou seu corpo e transferiu-se para um tipo de vida diferente, em outro plano, faz com que as pessoas sintam-se melhor diante da perda; e significará que a separação é temporária, não definitiva.
É importante saber que pudemos desfrutar da companhia de algumas pessoas especiais, mesmo que por breve tempo, que nos deixam muita saudade...Só se tem saudade daquilo que foi muito bom..
12-Culpa por sentir-se bem
É comum as pessoas não se permitirem alegria após uma grande perda, não aceitando convites de amigos, ou evitando atividades agradáveis. Não lute para continuar sendo ou parecendo infeliz. Perceba que sentir-se contente, ter novos objetivos, não é deslealdade nem significa que não ama ou está esquecendo o ente querido. Conseguir prazer em algo significa que está trazendo um pouco de alívio ao seu sofrimento; retomando ou recomeçando a construir sua vida. Além disso, se a pessoa que se foi o estima, com certeza gostaria de vê-lo bem e não sofrendo, preferiria vê-lo contente e isto lhe daria mais tranquilidade. Procure investir em seu bem estar, engajando-se em atividades produtivas e que lhe são agradáveis, e poderá tornar sua vida melhor ainda do que antes, se aprendeu algo com o acontecido, se cresceu com o sofrimento e compreensão do que é realmente mais importante na vida.
13-Reajuste-se à vida e ao trabalho
Tirar alguns dias ou semanas para reequilibrar-se e, depois, uma folga ocasional, quando necessário, é perfeitamente normal. Mas as atividades devem ser retomadas assim que for possível, pois são importantes no processo de recuperação. Seja paciente consigo mesmo, porque nos primeiros meses sua capacidade física e mental podem não ser as mesmas. Deve diminuir sua carga horária ou o número de atividades, se sentir que é excessiva; mas a inatividade prolongada faz as pessoas repetirem ou prolongarem a fase depressiva sem nenhum benefício. Com o tempo poderá também perceber que é importante utilizar um pouco da sua energia em uma atividade que possa ajudar outras pessoas e/ou instituições, saindo um pouco de seu pequeno mundo e percebendo a importância e bem estar que traz ajudar ao próximo, de conseguir tornar outros um pouco mais felizes e menos carentes física e psicologicamente.
14-Liberte-se de expectativas irreais
Acreditar que a vida deveria ser diferente, não envolvendo escolhas dolorosas, sofrimentos e perdas é irreal e só traz revolta, o que só prejudica. Tornando nossas expectativas quanto a nós mesmos, aos outros e à vida mais realistas, fica mais difícil nos frustrarmos e mais fácil nos adaptarmos. Ninguém passa por situações que não mereça, por puro acaso; nem enfrenta uma carga maior do que a que tenha capacidade para carregar. Saber que não vivemos num mundo desorganizado e que existem leis universais, “nada acontece por acaso”; tudo tem uma razão de ser justa e produtiva, nos leva a encarar os acontecimentos (com relação a nós e aos outros envolvidos), mesmo os mais difíceis, como oportunidades de aprendizagem e crescimento.
15-Integrando a perda
As pessoas não “têm” que ser “vítimas”, qualquer que seja a perda, por pior que tenha sido. Situações de muito sofrimento podem ser transformadas em aprendizado. É preciso deixar de lado as perguntas centradas no passado (que é imutável) e no sofrimento (“Por que isso aconteceu comigo”?) e começar a fazer perguntas que abrem as portas para o futuro:- “Agora que isto aconteceu o que posso e devo fazer? O que posso aprender com isto? O que posso fazer para Ser e sentir-me melhor?” Geralmente quando chegamos à fase da aceitação, atingimos a compreensão e crescemos com a experiência, a dor se vai. Fica a saudade de uma pessoa com a qual convivemos e que nos proporcionou bons momentos e ensinamentos, tanto com suas qualidades, como com seus defeitos; com a qual compartilhamos uma parte de nossa vida. Só se tem saudade de algo que foi bom ou nos trouxe algo de positivo. Deve ser mais triste não ter de quem sentir saudade, seja de uma pessoa deste ou de outro plano.
16-Pesar excessivamente longo
Quando um sofrimento excessivo consome alguém por mais de um ano, geralmente o problema principal não é a perda em si, mas algum outro aspecto que precisa ser entendido. Muitas vezes isto ocorre quando havia uma dependência excessiva em relação à pessoa que se foi, quando a culpa por algum motivo é um componente muito forte na situação, problemas emocionais pessoais ativados ou reforçados pela perda ou outras razões significativas. Amigos, conselheiros ou um psicólogo podem ser necessários neste caso.
17-Procure ajuda profissional, se necessário.
A maioria dos que procuram ajuda de psicoterapeuta não são doentes mentais, são pessoas comuns enfrentando problemas, passando por uma crise e muitas delas sofrendo uma perda. Um profissional da área é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua revolta, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos; que pode compreendê-lo e ajudá-lo. As sessões de terapia podem ajudá-lo também a tomar decisões práticas que o farão sentir-se melhor. Você pode precisar de apenas algumas sessões, muitos meses para superar a fase mais difícil, ou mais tempo; tudo vai depender do significado individual da perda, da maneira como reage às crises e à terapia.
No início do pesar, uma das formas mais comuns de manifestar o sofrimento é resistir a crescer com ele. A vida pode ser prejudicada ou fortalecida por uma perda. Ninguém permanece o mesmo. Cada situação é única e só a própria pessoa pode buscar e encontrar respostas relativas ao “outro eu” e à outra vida que vão emergir.
Cada pessoa decide se vai ou não crescer com essa experiência dolorosa , e quando.

Maria José G. S Nery- Psicóloga Clínica
Psicoterapia Cognitiva, Transpessoal e Regressiva

E mail:-majonery@yahoo.com.br, zezegomes@hotmail.comCampinas- SP -Brasil